«Vamos equacionar os apoios [do PRAD – Plano Regional de Apoio ao Desporto]. Estamos disponíveis para o diálogo, levando em linha de conta a sustentabilidade financeira, a previsibilidade e a transparência nos critérios.»
A garantia foi hoje transmitida hoje pelo Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, na cerimónia que distinguiu atletas, técnicos e clubes madeirenses, que conquistaram títulos nacionais, europeus e mundiais, e contempla os apoios do Governo Regional ao futebol profissional, ao desporto de alta competição e amador.
Miguel Albuquerque esclareceu, aquilo que é do conhecimento de todos os dirigentes desportivos: o PRAD consubstancia-se num contrato plurianual, de quatro anos, assegurando, por esta via, previsibilidade e, consequentemente, sustentabilidade, sendo escrupulosamente cumprido pelo Executivo.
O governante disse ainda que o PRAD em vigor, termina este ano, pelo que está disponível para reequacionar para o futebol profissional, para a alta competição e desporto amador «uma melhoria dos apoios», assim que o Executivo se encontre na plenitude de funções.
O Chefe do Governo lembrou que o PRAD, que agora termina, assegurava, no caso do futebol profissional, 1,750 milhões de euros ano e 875 mil euros ano aos clubes presentes na I e II Liga de Futebol, respetivamente.
E adiantou que o «reequacionar» dos montantes dos apoios serão fruto do diálogo com os dirigentes, sendo que, à partida, a inflação é um dado a levar em linha de conta, assim como, em algumas modalidades de alta competição e amadoras há necessidade de os incrementar.
Paralelamente, recordou que a Região assumiu o pagamento das infraestruturas desportivas, quer do Nacional, quer do Marítimo, sendo que o campo dos alvi-negros representou um encargo de 29 milhões de euros – 2 milhões de euros/ano – o qual terminou há cerca de dois anos.
No caso do campo dos verde-rubros, a Região tem ainda um encargo na ordem de 1,5 milhões de euros/ano.
O líder do Executivo vincou o facto de o PRAD – programa que é anterior ao seu primeiro Governo – tem o mérito de estabelecer critérios de transparência, de justiça e de equidade na atribuição dos apoios ao desporto amador e profissional, outrora inexistentes, permitindo aos dirigentes das associações desportivas e clubes saberem com o que é que podem contar.