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«Precisamos de uma voz firme!»

Miguel Albuquerque diz que a Madeira precisa de ter voz firme na defesa da Autonomia e das suas populações. 04-10-2018 Presidência
«Precisamos de uma voz firme!»

Miguel Albuquerque fez, nesta quinta-feira de manhã, um sério aviso à navegação. Falando durante as comemorações do Dia do Concelho de Câmara de Lobos, que decorreram no Centro Cívico do Estreito, o presidente do Governo Regional recordou que «a luta continua» e que «não há política sem luta».Reiterando que irá cumprir com todos os compromissos assumidos com a população, o governante acrescentou: «Não cedo um milímetro ao politicamente correto, não cedo nem vou ceder aos adversários da Autonomia, eu sou autonomista eu defendo aquilo em que acredito e acredito na luta democrática. Não acredito em falsos consensos, não acredito em soluções corporativistas e muito menos acho que a Madeira alguma se desenvolverá com vozes mansas no exercício do poder regional».Miguel Albuquerque, perante sala cheia disse ainda ser «necessário perceber, conhecer o passado, recordar as nossas reivindicações, lembrar as lutas que tivemos de travar e as nossas conquistas, o progresso incomensurável alcançado».Afirmando-se preocupado com o aparecimento de um populismo na política, onde se promete sem cumprir e que pode levar a uma sociedade disfuncional, Miguel Albuquerque assumiu a sua apreensão «pela emergência de situações de dissimulação deliberada, para provocar a confusão na opinião pública , e, sobretudo, pela cedência das forças que deveriam ceder o desenvolvimento do país ao politicamente correto e às forças extremistas».«Não aceito que um político não cumpra a palavra dada. Um político deve assumir os seus compromissos com os cidadãos, cumprir aquilo que publicamente prometeu ao cidadão. Lamento que uma palavra dada não seja palavra honrada, mas muitas vezes alinhada em função das conjunturas», acrescentou.Miguel Albuquerque lembrou ainda que «ao longo de séculos estivemos sujeitos às injunções de um poder colonial, distante, arrogante, discriminatório, que não levava em linha de conta as necessidades básicas das populações das ilhas».«Foram séculos de luta. Mas, esta luta ainda não terminou. Ainda esta semana tivemos exemplo da arrogância, da prepotência desta gente, que acha que o País está sediado em Lisboa e que o resto é paisagem. Nós temos de ter voz firme na revindicação das nossas causas, que são fundamentais para o nosso desenvolvimento», realçou.

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