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"Há um mal entendido que deve ser retificado"

Presidente do Governo Regional pronunciou-se acerca do apoio financeiro aprovado em Conselho de Ministros para a construção do novo Hospital Central da Madeira 10-10-2018 Presidência
"Há um mal entendido que deve ser retificado" "Eu não acredito que o primeiro-ministro tenha lido aquela resolução porque, quando o senhor primeiro-ministro esteve aqui, na Madeira, a última vez, e todos vós assistiram a essa vinda, comprometeu-se com a Região Autónoma da Madeira, com os madeirenses e portossantenses a financiar 50% da infraestrutura hospitalar e dos equipamentos", afirmou o Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, acerca da resolução do Conselho de Ministros que aprova o apoio financeiro equivalente a cerca de 30% do custo de construção, fiscalização da empreitada e aquisição de equipamento médico e hospitalar do futuro Hospital Central da Madeira.

Miguel Albuquerque considera que só se pode tratar de um mal entendido, pois a resolução contradiz e põe em causa a palavra de um primeiro-ministro de uma democracia europeia.

O governante apontou ainda a introdução de montantes relativos à avaliação dos hospitais Dr. Nélio Mendonça e dos Marmeleiros e respetivas alienações, introduzindo-as como parte integrante do apoio financeiro do Estado, como um equívoco completo.

Equívoco completo, conforme explicou o líder do executivo, na medida em que, no caso dos Marmeleiros, o edificado não é propriedade da Região Autónoma e, ainda que fosse, como no caso do Hospital Dr. Nélio Mendonça, o Governo da Madeira não pode alienar seu património para integrar o Estado.

"É insólito", reiterou Miguel Albuquerque.

"Agora, o que está ali, na verdade, passa dos 50% para os 30%. E isso contradiz a palavra do primeiro-ministro. Portanto, eu penso que há aqui um mal entendido que deve ser retificado", concluiu.

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