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Nove milhões de euros anuais investidos na recuperação de cirurgias

Miguel Albuquerque diz que foi sempre defensor da complementaridade entre os sistemas público e privado de Saúde, frisando que um não substitui o outro. Mas, releva que o seu foco principal está num investimento cada vez maior na área do Sistema Regional de Saúde, de modo a garantir aos utentes a melhor capacidade de resposta. 11-04-2024 Presidência
Nove milhões de euros anuais investidos na recuperação de cirurgias

O presidente do Governo Regional falava hoje durante uma visita às instalações do Hospital da Luz – Clínica da Carreira, um novo investimento do Grupo Luz Saúde na Região, orçado em 4 milhões de euros.

O governante admite, aliás, parcerias com as instituições privadas, sempre que haja constrangimentos de resposta em algumas especialidades ou situações pontuais derivadas de obras, como aconteceu recentemente aquando da renovação do Bloco Operatório, altura em que houve várias pequenas cirurgias a serem concretizadas no privado, pagas pelo SESARAM.

No seu entender, essa complementaridade tem, portanto, existido e é para continuar: «Por exemplo, se precisarmos no futuro de uma máquina para determinada TAC e essa máquina

existir no privado poderá compensar parceria com o privado, em vez de um investimento de milhões. Ou vice-versa».

Depois, para que não haja dúvidas: «Eu sou e sempre fui defensor de um sistema público de saúde de primeira categoria, de excelência nos cuidados de Saúde. Por isso estamos sempre a investir».

Ao mesmo tempo, enfatizou o reforço diário de cirurgias que tem sido realizado pelo SESARAM, no âmbito da chamada redução das listas de espera. «É um investimento, neste momento, de nove milhões de euros. Só na redução das listas», enfatiza.

Miguel Albuquerque considera que todas a população está consciente do esforço que vem sendo feito e do investimento substancial realizado no sentido de se conseguir a recuperação das listas de espera.

Uma recuperação que, reitera, está a ocorrer de forma efetiva. Presentemente, realizam-se mais 36 cirurgias por dia. E o objetivo é conseguir atingir as mais de 16 mil por ano.

«É todo um trabalho que está a ser feito, não só pelo Governo, mas também pelos profissionais de Saúde, que têm tido um esforço, uma determinação e uma competência nesta área muito importantes», elogiou.

Este esforço pode, defendeu, ser complementado, «em algumas especialidades onde há listas de espera e onde continuarão a existir, como por exemplo, a ortopedia (que tradicionalmente é uma especialidade cuja recuperação é sempre mais morosa do que as outras) pelo recurso ao privado, de modo a complementar a oferta existente no público».


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