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Volume de faturação do rum da Madeira deve chegar aos cinco milhões de euros

O volume de faturação do rum da Madeira deve atingir, no final deste ano, os cerca de cinco milhões de euros, anunciou hoje Miguel Albuquerque. Uma valorização enorme «desde 2015, quando a então conhecida como aguardente atingia receitas anuais na ordem dos 400 mil euros». 16-04-2024 Presidência
Volume de faturação do rum da Madeira deve chegar aos cinco milhões de euros

O presidente do Governo Regional falava a margem da cerimónia de aniversário dos 75 anos da empresa “J. Faria & Filhos, Lda”, que serviu igualmente para apresentar o novo produto: um rum de 45 anos, envelhecido.

Um produto que será vendido a cerca de 400 euros, um preço valorizado, conforme enalteceu o líder madeirense, numa estratégia que defende para a generalidade dos produtos regionais, em consequência da falta de escala da nossa economia: «como não se pode apostar na quantidade, temos de apostar na qualidade, porque os mercados, sobretudos os internacionais, valorizam a qualidade, pagam bem a qualidade».

«Tínhamos um produto de excelência, mas que não o sabíamos colocar junto dos apreciadores nem dos peritos e provadores internacionais. A partir do momento que o fizemos e que houve uma grande recetividade, também nos media internacionais, o rum da Madeira é, hoje, um dos runs mais cobiçados, mais apetecidos e o exemplo disto é esta garrafa que vai ser colocada no mercado a cerca de 400 euros», destacou.

O governante fez ainda questão de afirmar a sua satisfação por estar a visitar a “J. Faria & Filhos” numa altura em que a mesma assinala os seus 75 anos, relevando que a empresa «teve a sorte, e a sorte dá muito trabalho, de ter uma nova geração, que soube inovar, soube adaptar a empresa aos novos tempos, à evolução do mercado e que soube também ter sentido de futuro».

«Queria, portanto, agradecer, em nome do Governo, a esta família tudo o que tem feito pela Economia da Região», enalteceu. Um agradecimento que estendeu a todos os trabalhadores da empresa.

«Uma firma que é paradigmática e exemplar no que diz respeito àquilo que são o sentido de risco e de inovação do mercado. A opção pelo Engenho uma opção muito bem tomada e esta ideia de apresentar novos produtos na área alimentar, sempre com valor acrescentado como é o caso, é a estratégia que a Madeira tem de seguir», elogiou.

Desta forma, considera que vender o rum de 45 anos, envelhecido, a 400 euros, «não é nada de extraordinário». «É apenas aquilo que uma pequena economia, com pouca escala, pode oferecer em termos de retorno. É isso que temos de continuar a fazer», reforçou.

Miguel Albuquerque salientou ainda a colaboração que tem havido entre o IVBAM e os empresários do sector, lembrando que ainda esta semana realiza-se, numa organização da Secretaria da Agricultura e do Ambiente, uma nova edição do Festival de Rum da Madeira, mais uma vez «com a presença de provadores internacionais, que permitiram à Região ter uma grande promoção do nosso rum nos media internacionais».

«Hoje, o rum agrícola da Madeira é das bebidas mais prestigiadas, mais cobiçadas e mais bem vendidas do País», sublinhou. Consequência «de um trabalho excelente que tem sido desenvolvido pelo IVBAM em conjunto com os empresários e que tem de continuar, de prestígio e de promoção dos nossos produtos».

A propósito, recordou que «chama-se singularidade àquilo que é único». «Aquilo que tem qualidade é apetecível no mercado internacional e atinge preços muito elevados. O rum da Madeira está a ser vendido a preços como devem de ser», defendeu.


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