Daí a aposta feita em outras áreas de negócios, com o imobiliário de alto e médio rendimento e as empresas tecnológicas à cabeça.
Declarações feitas no final da manhã deste sábado, no Caniço, onde a Predimed abriu mais uma
loja, numa iniciativa do casal Luís Rodrigues e São.
Hoje, o presidente do Governo Regional dividu a sua intervenção entre os encómios à nova loja e aos colaboradores da mesma, as explicações das razões que norteiam a sua visita às empresas – «ao contrário do que certas criaturas pensam, quem dinamiza a Economia são as empresas e não o Estado e quando se pensa o contrário temos maus resultados» e o sublinhar de que « que está a acontecer no imobiliário da Madeira é fruto de uma conjugação de fatores que não são aleatórios». Ou seja, não aconteceram por acaso».
Miguel Albuquerque releva que foi encetado, há alguns anos, um percurso de afirmação e de diversificação da Economia da Madeira. «Duas áreas fundamentais para essa diversificação da economia da Madeira é o imobiliário de alto rendimento e de médio rendimento e as empresas tecnológicas», salientou.
Uma aposta que foi acelerado a partir do período pandémico. De tal forma que se vai «fechar o sector do imobiliário, em 2022, com um volume de negócios na ordem dos 640 a 645 milhões de euros». «O volume de negócios do Turismo anda à volta dos 470 milhões de euros… E fechámos 2021 nas tecnológicas com cerca de 340 milhões de euros», disse ainda. Isto significa que vamos no caminho certo», adiantou.
O governante considerou ainda que «as tecnologias e o imobiliário de rendimento são duas áreas de negócios muito importantes para uma Região como a Madeira, que necessita de investimento, de capital e de pessoas».
«O imobiliário de alto e médio rendimento fixa populações, dinamiza as economias locais e as economias de ciclo e traz algo que é muito importante, que é o efeito multiplicador que tem em todos os sectores da nossa economia, desde o pequeno supermercado ao pequeno empreiteiro, passando pelo comércio. Na Calheta, por exemplo, 22% das crianças que estão no primeiro ciclo são já estrangeiros», enalteceu.
Neste sentido, anunciou que a ideia do seu Governo passa por «manter os cinco fatores fundamentais para a atratividade do investimento e do residente estrangeiro: - Segurança de pessoas e bens; - Bons serviços de saúde, de “primeiro mundo” como a Madeira tem, que deem boa resposta e sejam eficazes; -um bom sistema de ensino; - ter impostos baixos, o que acontece na Madeira, embora queiramos reduzir ainda mais, algo que só será possível com a
revisão da Lei das Finanças Regionais, reduzindo o IRC até aos 10% e continuar a reduzir os escalões de IRS; na Madeira, as famílias pagarão menos 96 milhões de euros do que iriam pagar; - legislação clara e estabilidade política e social (aqui há estabilidade, há uma linha de rumo e as pessoas sabem com o que podem contar).
A concluir, disse ainda ter «grandes expetativas relativamente a este ano de 2023, que era um ano de grandes incógnitas, devido à situação de conflito na Ucrânia, ao surto inflacionista e à crise energética».
«Mas, a Alemanha afinal não vai ter recessão e até vai crescer 2%. E se nós conseguirmos manter esta linha de rumo, vamos ter um ano positivo, de contínua recuperação da nossa economia. As perspetivas são muito boas», reforçou.