É um dos
museus emblemáticos do Governo Regional, vocacionado para a recolha e pesquisa
etnográfica da Região Autónoma da Madeira, localizado na Ribeira Brava.
No
edifício do Museu Etnográfico da Madeira, uma casa solarenga do século XVII,
esteve instalada, no século XIX, a “Fábrica de Destilação de Aguardente da
Ribeira Brava” e que pela sua duplicidade tecnológica, trata-se de um
testemunho do património industrial único a nível europeu.
Ali
funcionaram, simultaneamente, um engenho de moer cana-de-açúcar e dois moinhos
de cereais, movidos a energia hidráulica, servidos pela mesma levada e pelo
mesmo “cubo”, que conduziam a água, à grande roda vertical do engenho e aos
rodízios dos moinhos. Com o objetivo de salvaguardar este Património
Industrial, o Governo Regional da Madeira recuperou o edifício e os
equipamentos tecnológicos e ali instalou o museu, tendo sido inaugurado a 15 de
junho de 1996, na Ribeira Brava, na Rua de São Francisco.
O museu
tem diferentes projetos que permitem ao público o acesso à informação através
das exposições temporárias,
realizadas na sala de exposições temporárias, subordinadas a diferentes
temáticas, as exposições itinerantes
procurando descentralizar a divulgação, fazendo-a chegar a diferentes
concelhos, e a diferentes públicos, através de diferentes instituições. O Museu possui também o projeto “Acesso às Coleções em Reserva”, que tem como objetivo permitir a rotatividade
das peças que estão em Reserva. Para todas estas exposições são preparados
textos e são disponibilizados ao público catálogos
das exposições. Em 2015 o MEM criou um projeto, desta feita, online, procurando chegar também aos
cibernautas e ao público em geral, que cada vez mais utiliza as Redes Sociais. Trata-se do “Tema do Mês”, com o qual apresenta na
página do facebook, mensalmente, um
tema diferente, com texto e imagens, sobre o património cultural.
Além das
exposições o museu organiza também Oficinas,
com as quais procura transmitir o saber-fazer de atividades que se encontram
quase em extinção, procurando salvaguardá-las e incentivar o aparecimento de
jovens, nomeadamente no artesanato.
Em 2016,
iniciou a nova coleção intitulada “Cadernos
de Campo”, com textos, fotografia e ilustrações da autoria dos técnicos que fazem
parte da equipa do museu, com a qual procura-se
divulgar testemunhos preciosos do Património Cultural Material e
Imaterial, recolhidos em trabalho de campo, ao longo de 20 anos, para
inventariação e contextualização das peças do acervo.
Recentemente,
e devido às contingências provocadas pela COVID 19, o museu, criou a rubrica
Artesanato Madeirense, Valorize Compre o que é nosso”, divulgando as obras dos
artesãos, com imagens e contactos, tendo como objetivo apoiar esta profissão.
Para este
espaço, “Visitas Cantadas”, o museu contou com atuação de Cristina Barbosa, licenciada
em música, cantora e professora de canto.
Há 20 anos optou por fazer da música “um modo de vida”. O gosto pela
música foi lhe incutida desde muito cedo “pelo pai e desde então todo os palcos
são a sua segunda casa”.
As fotos e vídeos desta
iniciativa do Governo Regional, estão a ser divulgadas nas plataformas dos museus,
da Direção Regional da Cultura, bem como no canal youtube “ Cultura Madeira”
https://www.youtube.com/channel/UCzMKf7rk709MP4roem_gHnQ