Miguel Albuquerque diz que a Região vai assumir os custos de testes, para quem assim o deseje e que viaje para a Região a partir de Lisboa e do Porto, como forma de garantir a segurança dos madeirenses e também para ajudar a retoma do Turismo.
Mas, também porque a Região tem, neste momento, em lay-off, cerca de 43 mil pessoas, a maioria ligada ao sector do Turismo e atividades conexas (restauração, animação, etc), que representa 26% do nosso PIB. E essas pessoas, a partir de julho, terão um complemento ao que recebem até agora (um terço da Segurança Social e um terço da entidade patronal, perdendo, portanto, um terço do salário) em um terço, garantindo a sua remuneração a 100%.
O governante diz ser fundamental que essas pessoas voltem o mais rapidamente possível aos seus trabalhos, o que implica a retoma o mais célere possível da atividade turística. Para tal, é importante que a Madeira mantenha a sua atratividade enquanto destino COVID zero, ou seja sem COVID…
«Prefiro que as pessoas retomem a sua atividade, ao invés de estar a pagar-lhes para que continuem a não trabalhar, pela sua atividade estar paralisada» enfatizou.
A retoma turística acontecerá em julho, com a reabertura também dos aeroportos.
Mas, quando isso acontecer, há que, explica Miguel Albuquerque, «continuar a garantir condições de segurança para a população, ou seja, temos de garantir que as pessoas para cá entrarem tenham teste negativo». Mas, «temos também de estar cientes que temos de facilitar essa modalidade, sob pena de os turistas não virem».
Esta é, portanto, sublinhou, «mais uma medida do Governo para o relançamento do Turismo na Madeira».
«Este é um investimento do Governo que acompanha a retoma turística e que essa retoma será feita em segurança e em condições sanitárias de excelência», complementou.
Quando a pessoas que morem noutras cidades, Miguel Albuquerque lembra que «não há um instituto devidamente certificado em todo o lado, em Lisboa e no Porto sim…».
O presidente do Governo Regional admite, no entanto, exceções para os alunos de universidades de fora de Lisboa e de Porto: «Estamos ainda a analisar a situação dos estudantes. Merecem-nos a nossa maior consideração e apoio. Vamos ver como é que podermos ajudar quem estiver a estudar fora de Lisboa e do Porto».
Miguel Albuquerque lembra ainda que as negociações visam testes a custos controlados, dentro dos preços que a Região suportará no seu território.