O líder madeirense falava durante o debate mensal que decorreu na Assembleia Legislativa da Madeira acerca do combate à pandemia da COVID 19 e as suas consequências na Economia. Oportunidade para recordar que «havia dúvida quanto à percentagem que as regiões teriam a receber».
«Avançou-se, na ocasião da apresentação do Plano de Recuperação e Resiliência, que as regiões receberiam 5% da verba que o País receberia, mas quando se apresentou o Plano Nacional de Resiliência verificou-se que as Regiões iriam afinal receber apenas 4% das verbas a disponibilizar pela União Europeia. Ontem, em reunião por videoconferência, definiram-se, com o senhor primeiro-ministro e com o senhor ministro do Planeamento, mais 132 milhões de euros, só para as empresas», anunciou.
No total, entre verbas do PRR, de outros apoios europeus e do orçamento da Região, serão disponibilizados 326 milhões de euros para as empresas.
Quanto ao 1% em falta, no que diz respeito às verbas a fundo perdido previstas no âmbito do PRR, diz que essa é uma luta que vai continuar. E disse contar com todos, incluindo o PS, nessa luta.
O governante manifestou-se assim confiante na retoma económica da Região e acrescentou estar convicto de que não encerrar totalmente a atividade económica e conjugá-la com a salvaguarda da Saúde e com o controlo da pandemia tem sido decisão acertada.
Miguel Albuquerque disse ainda que a Região está interessada em fazer parte e participar no Banco de Fomento Nacional, para depois sublinhar ser «fundamental preparamos os portos da Madeira para os navios de cruzeiros que são cada vez maiores», reiterando a importância do Mar para o País.
A outro nível, garantiu que o complemento aos idosos será atribuído a partir de junho, com retroativos a janeiro.