«Nos momentos críticos, os madeirenses e os porto-santenses tiveram um comportamento exemplar, seguiram as orientações das autoridades regionais de Saúde e graças a isso não tivemos consequências mais graves», sublinhou, à margem de uma visita que fez hoje à empresa “Eletroflow”, localizada no Caminho do Pilar.
Outro facto importante foi a confirmação da necessidade de a Região ter «maiores poderes de decisão no campo político». Ou seja, «a nossa Autonomia deve-nos facultar poderes de decisão na área sanitária, na área da mobilidade e nas infraestruturas vitais, como é o caso, por exemplo, do Aeroporto, onde tivemos grandes dificuldades quando decidimos o seu encerramento».
A terceira ilação a tirar, sublinhou, prende-se com a necessidade de os países e as regiões terem autossuficiência alimentar e industrial. «Aquela ideia de que a agricultura já não deveria ser levada em grande consideração está em revisão, do mesmo modo que está em revisão a autonomia dos países na produção de medicamentos e de produtos essenciais à vivência coletiva», explicou. E daí, relevou, a importância dos apoios que o Governo está a dar às empresas.