O líder madeirense, que falava aos jornalistas à margem de uma visita que fez, nesta manhã de quarta-feira, ao Centro de Interpretação da Floresta da Macaronésia, na Quinta do Santo da Serra, explicou ainda que o cálculo da Região aponta para números diários de infeção inferiores a 100, o que permitirá manter a economia aberta.
«O que nos preocupa é não termos surtos descontrolados… Termos um número de casos inferior a 100 dá-nos o conforto de termos capacidade de resposta ao nível hospitalar e das demais unidades de saúde. Equacionamos esse número com as vantagens de termos, na Madeira, a generalidade das atividades em funcionamento», explicou.
Sublinhando que manter a atividade em aberto permite fazer uma aferição diária do número de casos, o presidente do Governo Regional recorda que «quando se entra em confinamento total, como aconteceu em Itália e acontece em Portugal, perde-se a capacidade de testagem e sobretudo de equacionar o número real de casos». Por isso, diz, é que quando houve a reabertura parcial em Itália «o número de casos disparou rapidamente». O mesmo aconteceu em França e está a acontecer em Inglaterra.
«Nós optámos por manter as coisas em funcionamento, mantendo os índices de infeção sob controlo e com monitorização permanente. O confinamento total seria catastrófico em termos económicos e em termos psicológicos para a pessoas e não nos permitira aferir da realidade dos casos», concluiu.