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Miguel Albuquerque anuncia circuito para divulgação do artesanato

Miguel Albuquerque diz que é fundamental é fundamental a formação dos artesãos e a valorização e divulgação do nosso artesanato. Nesse sentido, anuncia que está a ser preparado circuito de divulgação, exposição e comercialização da arte popular madeirense. E diz que a Casa do Artesão, hoje inaugurada, vai dar importante contributo. 31-03-2021 Presidência
Miguel Albuquerque anuncia circuito para divulgação do artesanato

O presidente do Governo Regional enalteceu a oportunidade da criação da Casa do Artesão, no Campanário, sublinhando que vem ao encontro do desafio que se coloca a nível regional e que passa pela formação dos artesãos e pela valorização do artesanato, incorporando os novos conceitos de design no saber popular e na arte ancestral, criando valor acrescentado.

Miguel Albuquerque visitou hoje a Casa do Artesão, uma obra da Câmara Municipal da Ribeira Brava, tendo aproveitado para dar os parabéns ao edil Ricardo Nascimento por «esta obra belíssima, muito bem concretizada, que vai enriquecer a freguesia do Campanário e o município da Ribera Brava».

O governante aconselhou ainda Ricardo Nascimento a não se preocupar com críticas, sublinhando que, «normalmente, são dirigidas aos políticos que decidem e que fazem coisas».

O líder madeirense, referindo-se à obra hoje visitada, disse ser «muito importante, porque, em é uma obra cultural, vocacionada para a formação e educação da população».

Miguel Albuquerque recordou que a Casa do Artesão visa ainda «promover, divulgar e difundir a cultura popular, que não é cultura menor, mas que deve ser valorizada, apoiada, porque é na cultura popular que reside, normalmente, as nossas raízes fundamentais e o cerne da nossa identidade».

Neste sentido, afirma ser «uma obra oportuna, porque, neste momento, um dos desafios que temos na Madeira é o de apostarmos numa melhor formação dos nossos agentes culturais, onde se incluem logicamente os nossos artesãos, para garantir, no futuro, valor acrescentado aos nossos produtos e incorporarmos no nosso saber ancestral aquilo que queremos fazer ao nível do design, da arte, modernizando-o».

Este é, diz, «um desafio essencial que passa pela formação e pela difusão desta arte ancestral».

Na Madeira, defende, «o que temos de fazer, e já estamos a fazer, é dar o salto, incorporarmos os nossos produtos de artesanato com valor acrescentado, na sua apresentação, na sua divulgação, na forma como são elaborados».

Assim, preconiza que a Região deve apostar no design, como fez no passado, em todas as suas valências: do mobiliário à culinária.

«Temos uma geração de jovens formados e design na Madeira, temos designers, como é o caso das Nini Andrade Silva e da Fátima Lopes, que são mundialmente conhecidos, e temos de aproveitar estes momentos para incorporarmos esses jovens designers, dar-lhes formação,

dar-lhes azo para que libertem a sua criatividade, apoiá-los e depois integrá-los num circuito de produção de bens artísticos, aproveitando as nossas artes tradicionais», acrescentou.

Miguel Albuquerque disse ainda que «todos estes produtos devem ser valorizados e incorporados num circuito no qual estamos a trabalhar, de difusão, comercialização e exposição dos nossos produtos artesanais». «Com valor acrescentado, com boa apresentação, com bom acabamento», concluiu.

A Casa do Artesão é um projeto do município da Ribeira Brava, comparticipado em 60% pelo PRODERAM 2020 e Orçamento da Região Autónoma da Madeira, que reconverte o edifício da antiga escola básica num espaço cultural de dinamização do artesanato, contemplando espaço de trabalho para artesãos, sessões de formação e dois quartos equipados destinados a residências artísticas.


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