A empresa visitada nesta manhã por Miguel Albuquerque, que se fez acompanhar pelo secretário regional da Agricultura, tem como área de negócio a transformação, comercialização, importação e exportação de frutas e legumes, empregando atualmente 14 colaboradores.
Trata-se de uma empresa no âmbito do grupo “Frutas Classe S.A”, empresa reconhecida no sector hortofrutícola e elevado networking nacional e internacional, que aposta na qualidade e diversificação dos seus produtos, usando tecnologia de ponta e inovação na valorização e diferenciação de produtos hortofrutícolas regionais/nacionais, oferecendo, assim, soluções à medida e criando oportunidades únicas de negócio para os seus parceiros comerciais.
Um facto destacado pelo presidente do Governo madeirense, que sublinhou a importância da inovação e das novas tecnologias na nova Economia.
Questionado acerca da Zona Franca, Miguel Albuquerque disse que a assembleia geral da SDM será realizada em breve, onde ficará decidida a compra pelo Governo da totalidade do capital social da empresa. Depois, será decidida a forma como a gestão será feita.
«Eu e o Governo estamos empenhados em encontrar uma solução de gestão, que garanta capacidade competitiva à SDM. Seria criminoso, como por mais de uma vez já tentaram fazer, retirar competitividade à SDM, porque esta continua a ser um alicerce essencial de captação de receita fiscal e de atração de emprego qualificado para a Região», defendeu.
Lembrando que o novo administrador será decidido em Assembleia Geral, o governante realçou que o fundamental é garantir estabilidade à SDM, eficácia na gestão.
Quanto às críticas à nossa Zona Franca, diz que deriva do facto de estar localizada numa Região e ser da Madeira e não de um país, comparando com outras zonas francas, como a holandesa e a do Luxemburgo, das quais ninguém fala. «Ataca-se sempre os mais fracos», criticou.
Miguel Albuquerque diz não entender as reservas da União Europeia ao projeto, quando é a própria União a sugerir que as regiões ultraperiféricas promovam fontes alternativas de receita fiscal. E diz que é tão mais grave o ataque à ZFM, quando a União Europeia não propõe «nenhuma alternativa para mantermos, na Região, a qualidade de vida e as respostas necessárias a um estado social».
«A União Europeia é forte com os fracos, mas fraca com os fortes», defendeu