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Governo está a cumprir com o seu dever e essa é também a perceção da população

Miguel Albuquerque não tem dúvidas de que o Governo está a cumprir com o seu dever e com o que era expetável face à crise que atravessamos. E sublinha que essa é, também, a perceção da grande maioria da população. Afirmações feitas no final da tarde desta quinta-feira, na sua intervenção final no debate da Região, que hoje decorreu na Assembleia Legislativa da Madeira. 22-07-2021 Presidência
Governo está a cumprir com o seu dever e essa é também a perceção da população

Falando para os deputados, o presidente do Governo Regional recorda que vivemos, há mais de um ano, uma situação muito complicada, devido à pandemia, e que estamos, agora, em situação de calamidade – que, como anunciou, será renovada em mais um mês. Uma crise pandémica que, recordou, não está ultrapassada.

O governante voltou a sublinhar que o objetivo essencial foi de tudo fazer para garantir a salvaguarda da vida dos madeirenses e dos porto-santenses. «Essa foi e continua a ser a nossa prioridade», reiterou.

Depois, a segunda prioridade foi a de, na medida do possível e face aos recursos existentes, «intervir no tecido económico para ajudar as empresas e para garantir postos de trabalho e conciliando as medidas preventivas e profiláticas com a reabertura gradual dessas empresas, desses sectores».

Uma intervenção que, acentua, se imponha e era fundamental para garantir um mínimo de liquidez às empresas e o seu funcionamento, bem como os salários dos trabalhadores.

«Outra situação de calamidade a que foi necessário obstar, intervir, foi a devastação social a que se assistiu. Foi fundamental assegurarmos apoios massivos às famílias e às pessoas mais vulneráveis, através de instituições públicas, garantindo o seu sustento e o pagamento de prestações essenciais», enfatizou.

Desta forma, neste debate, no seu entender, «a equação que deveria estar em debate era se este Governo cumpriu e se continua a cumprir ou não o seu dever, nesta situação excecional». «Neste quadro de dificuldades, estou certo que a população em geral considera que o Governo cumpriu e continua a cumprir», acrescentou.

Miguel Albuquerque lembro ainda que foram tomadas medidas numa primeira fase incompreendidas, mas que «foram decisivas para manter a pandemia sob contenção e de modo a permitir a confiança necessária que levasse a uma retoma gradual da nossa economia, das nossas atividades».

Desta forma, entende que o caminho do futuro deve ser perspetivado olhando para a evolução da pandemia e para quando teremos condições para a sociedade voltar a funcionar em normalidade. «Não há quem consiga garantir quando e em que circunstâncias esta pandemia pode ser debelada, mesmo com a vacinação, até porque podem surgir novas variantes», recorda.

Temos, pois, avisa, de sermos muito cautelosos nas nossas perspetivas….

Como o processo de vacinação está a decorrer muito bem, a perspetiva atual é que, reitera, a imunidade de grupo deva acontecer em finais de setembro

Mas, alerta, «teremos milhares de turistas a circular na Região e os nossos esforços terão de se concentrar no acompanhamento e monitorização desses grupos e na manutenção de comportamentos que acautelem riscos, a par de medidas que garantam a manutenção desta situação de controlo».

 

 

 

Modelo de desenvolvimento económico da Madeira é para manter

 

Miguel Albuquerque diz que o modelo de desenvolvimento económico da Madeira não está em causa e que é para manter. Uma garantia deixada na tarde desta quinta-feira, no debate das Região, que ocorreu na Assembleia da Madeira.

«Este Governo não tem qualquer complexo em apoiar as empresas e os empresários, porque são estas que contribuem para a criação de riqueza e para o investimento e que potenciem postos de trabalho», lembrou.

Até porque, segundo o presidente do Governo Regional, «o segredo para uma sociedade mais justa é contribuir para a criação de riqueza e depois fazer tudo para que essa riqueza seja bem distribuída pela população».

Miguel Albuquerque lembrou que o Turismo está em fase de retoma, mas ainda não está normal. Há perspetivas de crescimento, mas não se sabe como as coisas vão evoluir, ao certo, avisa.

Em contrapartida, os sectores da Construção Civil, do imobiliário e das Tecnológicas estão a evoluir bem. «Há cada vez mais empresas tecnológicas interessadas em investir na Região», anunciou. O Alojamento Local também está a funcionar bem e o MAR já é o terceiro maior registo de navios da Europa, com várias empresas a ele associadas.

E «estamos preparados para reforçar a captação de investimento estrangeiro na Madeira».

No debate, criticou a indefinição que o líder do PS mantém em identificar qual o modelo económico que pretende para a Região: «Quando perguntamos ao líder do PS qual o modelo de mercado ele limita-se a chavões…. Ora, a diversidade da Economia não se pode fazer de cima para baixo. Esse modelo de estatização, nos principais sectores económicos, que o PS defende nos últimos vinte anos tem levado à estagnação do País».

Segundo ainda Miguel Albuquerque, o PS entrou em neurose pós-derrota, em que começou a alucinar e a disparar sobre os empresários, a quem culpa da sua derrota. «Estes passaram de agentes fundamentais, antes das eleições regionais, para um grupo de bandidos, de exploradores do povo. Ou seja, a aproximação aos empresários não passou de ficção. A hostilizar os empresários e as empresas não chega lá», complementou.

A concluir, um agradecimento irónico aos deputados da Oposição, «por mostrarem, uma vez mais, aos madeirenses e porto-santenses que não têm capacidade ou que sequer apresentam qualquer alternativa às políticas do Governo e desta maioria»


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