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Decisão de ampliar Reserva das Selvagens é imperativo ético em prol das novas gerações

O presidente do Governo Regional diz ser fundamental passar para as novas gerações o imperativo ético de deixar sempre o mundo melhor para os que vêm a seguir. 29-11-2021 Presidência
Decisão de ampliar Reserva das Selvagens é imperativo ético em prol das novas gerações

Miguel Albuquerque diz que a decisão de ampliar «a área de proteção das Selvagens do Governo Regional não é apenas uma decisão política, é uma decisão que comporta um imperativo ético: temos obrigação de delegar às novas gerações um mundo melhor do que aquele que recebemos!».

O presidente do Governo Regional falava durante a cerimónia de apresentação pública do novo regime jurídico da Reserva Natural das Ilhas Selvagens, que decorreu, nesta manhã de segunda-feira, no salão nobre do Executivo madeirense.

«Nós sabemos que os oceanos, que cobrem dois terços do planeta e mais de 90% do espaço vital da Terra, controlam o clima, produzem a maior parte do oxigénio que respiramos e são a fonte principal de proteínas», recordou.

Neste sentido, sublinhou que «as nossas vidas dependem, pois, dos ecossistemas oceânicos saudáveis». «Se não estiverem saudáveis a nossa vida vai declinar até uma fase irreversível», reforçou.

O líder madeirense entende ainda ser fundamental «assentar as decisões políticas para além dos ciclos eleitorais, dos ciclos mediáticos, das emoções diárias que vivemos, sobretudo através das redes sociais».

«Esta é uma decisão que assenta na necessidade de apostarmos numa área de regeneração, uma área de preservação, uma área de estudo, de modo a que outros países e regiões sigam o nosso exemplo», explicou ainda.

No seu discurso, Miguel Albuquerque agradeceu aos muitos madeirenses, às várias gerações de cientistas, aos vigilantes da Natureza e à Polícia Marítima, que contribuíram para a proteção e conservação das Ilhas Selvagens. E ainda agradeceu a colaboração da National Geographic e da Fundação Oceano Azul.

O governante afirmou ainda «ser importante pensarmos num Portugal oceânico e tirarmos as maiores potencialidades desses quatro milhões de quilómetros quadrados que formarão a nossa plataforma oceânica».

A concluir, garantiu que «este é um trabalho que é para continuar». «89% do nosso mar até às 12 milhas têm um tipo de proteção e 65% do espaço terrestre têm proteção», lembrou.

Neste sentido, defende que há que continuar a incentivar as novas gerações «a cumprir com este imperativo ético, que é o de deixar o mundo melhor às sucessivas gerações».


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