O presidente do Governo Regional, que falava na inauguração da requalificação das instalações da empresa “Santo Queijo”, garantiu a continuidade dos apoios da Região destinados a alavancar a produção regional.
«Porque a única forma de a Região ter futuro é crescer economicamente e ganhar, neste momento, aquilo que a guerra na Ucrânia, a pandemia, a crise energética, etc, vieram demonstrar: que a Autonomia alimentar é essencial para os países e para as regiões», defendeu.
Na sua intervenção, Miguel Albuquerque recordou que anos atrás toda a gente dizia que a Madeira não conseguia exportar. «Até houve quem pusesse um cartar a duvidar do avião cargueiro. Hoje em dia, só para se ter uma ideia, nós estamos a exportar já vários produtos da Madeira. Por exemplo, o rum aumentou, de um ano para o outro, em termos de volume de vendas, de dois milhões para 4,19 milhões de euros e deverá fechar 2022 com cinco milhões de euros em vendas!».
Desta forma, considerou que estão reunidas todas as condições para, desde que os produtos sejam de qualidade, a Região possa apoiar a exportação e auxiliar a colocação no mercado continental e da emigração dos produtos produzidos na Região.
O governante assumiu ainda que as perspetivas são melhores do que as que se pensavam e a Região deverá fechar – ainda não estão disponíveis os números oficiais – 2022 com o maior PIB de sempre. «Penso que será superior a 5,6 mil milhões de euros. O desemprego está no nível mais baixo desde há 14 anos (temos 5,8% de desemprego registado e temos na ordem das 125.800 pessoas empregadas na Madeira) e o futuro é continuarmos a trabalhar, a investir e a arranjar trabalho qualificado para os nossos jovens», acrescentou, ainda.
Miguel Albuquerque recorda que a Região tem, hoje, uma geração de madeirenses qualificados e é fundamental que esses jovens «residam na Madeira, que tenham bons empregos, que tenham bons ordenados e isso só se consegue com crescimento económico, com investimento e apoiando quem quer trabalhar». «É esta a nossa filosofia!», adiantou.
«Trabalho, investimento, emprego, crescimento económico. Com vadiagem não vamos a lado nenhum. Estamos aqui perante um público que trabalha, toda a gente trabalha e trabalha muito, porque a sorte dá muito trabalho», concluiu.