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Madeira só aguarda resposta de Bruxelas para ajudar empresas a suportar aumentos da energia

O presidente do Governo Regional anunciou que a Madeira aguarda apenas a resposta de Bruxelas para começar a pagar os mecanismos de apoio a empresas madeirenses, para fazer face ao aumento extraordinário do preço de energia, na ordem dos 35%, decidido pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) para os grandes consumidores energéticos. 03-02-2023 Presidência
Madeira só aguarda resposta de Bruxelas para ajudar empresas a suportar aumentos da energia

Miguel Albuquerque visitou hoje as instalações da empresa Inoxlobos, uma empresa especialista em estruturas metálicas, que está localizada na Camacha, desde 2017, tendo sido fundada em 2010, em Câmara de Lobos. E que tem 13 colaboradores e um volume de negócios anual na ordem dos 900 mil euros.

“Inoxlobos” que é, precisamente, uma das cerca de 900 a mil empresas madeirenses que sofreram um aumento brutal nos custos com a energia, na sequência da decisão da ERSE «Fizemos um pedido a Bruxelas, no sentido de podermos canalizar um conjunto de apoios para amortizar esse custo e estamos agora a aguardar a resposta», explicou, convicto de que a mesma será afirmativa.

O líder madeirense lembrou ainda que «99% dos clientes da EEM não são abrangidos por estes elevados aumentos e terão um aumento inferior ao da inflação, na ordem dos 2,3%, mas há um conjunto de empresas de alto consumo energético, onde esta se insere, que tiveram aumento no tarifário de 35%».

«A nossa ideia é, para estas empresas, termos um plafond de apoio para fazer face a estes aumentos substanciais», sublinhou.

O governante lembrou que os apoios terão efeitos retroativos, pelo que as empresas estão garantidas. E questionado sobre o porquê de o apoio ter sido anunciado em dezembro e só agora ter seguido para Bruxelas, Miguel Albuquerque disse que a demora se deveu a procedimentos administrativos, sempre muito morosos e acentuadamente burocráticos.

Mas, afiança, «logo que venha a autorização de Bruxelas, os apoios começarão a ser pagos».

Miguel Albuquerque releva ainda o facto de o Governo Regional, logo que teve conhecimento do aumento que iria ser decidido pela Entidade Reguladora de Energia, ter começado logo a estruturar este apoio às empresas.


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