Pesquisar

Albuquerque quer Região a libertar-se de amarras

O Estado português não está a crescer e coloca constrangimentos ao crescimento económico da Região. Miguel Albuquerque quer a Região a libertar-se desses constrangimentos. 24-05-2019 Presidência
Albuquerque quer Região a libertar-se de amarras

Miguel Albuquerque diz que a Madeira está a crescer há cinco anos e nove meses. Em contraponto com a estagnação da economia nacional, cujo PIB per capita apenas subiu dois mil euros nos últimos vinte anos. Neste sentido, o presidente do Governo Regional diz ser importante a Madeira soltar-se dos constrangimentos colocados pelo Estado, para poder continuar a crescer.

O governante falava durante a cerimónia de atribuição de verbas de candidaturas de empresas madeirenses aos fundos europeus, numa cerimónia que decorreu hoje à tarde, nos jardins do Museu das Cruzes.

Uma oportunidade para deixar tudo claro: «O Estado português está com um problema de acréscimo da dívida pública. Tem fraco investimento público, inferior a 1,5% do PIB, e simultaneamente tem a taxa fiscal mais alta de sempre, de 35,4% sobre as empresas e sobre as famílias. E nunca mais se sai disto. Não vale a pensa se estar a disfarçar!».

Na Madeira, pelo contrário, conforme anunciou, «estamos a fazer investimento público, estamos a acompanhar e a apoiar o investimento privado, reduzimos os impostos e vamos reduzir mais, para as empresas e para as famílias». «E estamos com um crescimento da economia superior à média nacional», enalteceu.

«O que nos coarta? Um conjunto de condicionantes a nível nacional, que continuam a amarrar o nosso desenvolvimento. Na verdade, a ideia é, o mais rapidamente possível, continuarmos a nos livrar desses constrangimentos, no sentido de continuar a assegurar o crescimento da Madeira», anunciou.

Sublinhando que a Madeira está no bom caminho e que agora há que manter a estratégia, Miguel Albuquerque reiterou o que já afirmara aquando do Dia do Empresário Madeirense: «Neste momento, estamos ligados a um porta-aviões que não anda. Portugal, neste momento, parece um pião, a girar sobre si próprio. Estamos estagnados há vinte anos. Basta compararmos o que crescemos, a nível nacional, entre 79 e 1999, quando duplicamos o nosso PIB para cerca de 15 mil euros por pessoa, com o que crescemos entre 1999 e 2019, onde crescem os apenas dois mil euros. Isto significa que estamos num processo de estagnação».

«Não estando a crescer economicamente, significa que estamos a divergir abruptamente dos principais países europeus, do rendimento médio europeu. Na verdade, eu não vejo saída para este País!», concluiu.

Nesta cerimónia, foram entregues apoios de 2,42 milhões de euros. Na totalidade, foram aprovados 97 projetos.


Anexos

Descritores

Este sítio utiliza cookies para facilitar a navegação e obter estatísticas de utilização. Poderá consultar a nossa Política de Privacidade aqui.