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Problemas que Região levou a Lisboa continuam todos por resolver

Miguel Albuquerque diz que, infelizmente, nenhum dos problemas colocados pela Região a Lisboa estão resolvidos, recordando situações como a dos subsídio de mobilidade, o Hospital, os juros da dívida, os preços praticados pela TAP, o helicóptero, o ferry ou os subsistemas de saúde. 11-07-2019 Presidência
Problemas que Região levou a Lisboa continuam todos por resolver

Miguel Albuquerque diz que nenhum dos problemas da Região cuja solução depende de Lisboa, e que António Costa diz estar resolvidos, estão efetivamente resolvidos. «Esse é o tal país das maravilhas em que o senhor primeiro-ministro vive e que diz que vivemos, mas não corresponde à realidade, é pura ficção. A verdade é que nenhum dos problemas da Madeira está resolvido», reforçou.

O presidente do Governo respondia assim a questões colocadas, no início da tarde, por jornalistas, acerca das declarações do primeiro-ministro, ontem, durante o debate do Estado da Nação, na Assembleia da República, quando António Costa garantiu que quase todos os problemas da Região estavam resolvidos e que era a Região que criava o conflito.

O governante lembrou que, em relação aos juros da dívida, o Estado continua a exigir o pagamento e que nunca houve alteração «da taxa agiota de 3,375%, o que significa que estamos a pagar 12 milhões de euros e o Estado está a ganhar com a Madeira e os madeirenses».

Miguel Albuquerque diz esperar por uma solução há mais de dois anos e garante que só não ainda solução por uma questão de «teimosia do primeiro-ministro».

O líder madeirense afirma ainda não compreender como é que António Costa pdoe dizer que o subsídio de mobilidade estaria resolvido.

«A única coisa que ficou resolvida foi o governo regional que resolveu a questão dos estudantes. Hoje, graças à intervenção do governo regional, os estudantes não têm de fazer os adiantamentos astronómicos que a generalidade dos madeirenses continua a fazer. Se está resolvido é na casa do primeiro-ministro porque na Madeira não está. Só agora é que o PS deu um mortal para trás e veio aprovar uma resolução que não garante que o problema está resolvido», acrescentou.

O governante denunciou ainda um outro problema que não está resolvido: «Em relação aos subsistemas de Saúde, o Estado já deve à Madeira 17 milhões de euros. Tem a ver com os tratamentos que são feitos pelos agentes da PSP, da GNR e do Exército na Região. Aliás, até somos nós que estamos também a adiantar as verbas da ADSE relativas aos agentes da PSP. E há ainda questão das esquadras. Eram quatro. Nem uma avançou!».

Quanto à TAP, onde António Costa diz desconhecer problemas, o presidente do governo regional diz entender que o primeiro-ministro alegue não ter conhecimento dos preços “pornográficos” da companhia. «Não viaja para a Madeira!!!», sublinhou.

Mas, Miguel Albuquerque aproveitou parta ainda lembrar outros problemas da Região, que Lisboa teimosamente não resolve e que não foram referenciados por António Costa, no debate.

É o caso do pagamento de 600 mil euros pelo helicóptero de combate aos fogos, totalmente assumido pelo Governo Regional, à semelhança do que acontece com o ferry, «que só faz as viagens graças às verbas da Região, porque o Estado não assume qualquer responsabilidade».

«O senhor primeiro-ministro pode dizer que são problemas que estão resolvidos, mas do ponto de vista real não. Nas histórias da carochinha, no mundo de ficção em que o senhor primeiro-ministro parece viver podem estar resolvidos, mas na realidade não», disse.

Questionado sobre se não era possível o diálogo entre os dois governos, Miguel Albuquerque disse: «Quando há má vontade e quando não existe capacidade nem vocação para resolver os assuntos, da parte do governo das esquerdas do primeiro-ministro, podemos falar todos os dias e a todas as horas que não se chega a lado nenhum».


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