A obra vai custar mais de 7 milhões de euros e tem um prazo de execução de 540 dias, com financiamento de 85% de verbas comunitárias.
Recorde-se que, em tempo útil, o governo tomou medidas provisórias, nomeadamente de abertura condicionada da ER 110 de acesso ao centro do Porto da Cruz, após avaliação do LREC e da Cenor Consulting, por forma a minorar os inconvenientes para os residentes e visitantes, estando agora em condições de resolver definitivamente um problema que obrigou a aprofundados estudos técnicos, dada a gravidade da situação.
A solução encontrada passa por aterrar o vale de ribeira do Junçal até uma cota que confere tanto peso quanto o necessário para a estabilização da encosta.
O troço da ribeira do Junçal que será alvo de intervenção no âmbito da obra de estabilização da encosta, onde se encontra o cemitério de Porto da Cruz e um trecho da estrada regional ER 110, terá de garantir, em condições hidráulicas favoráveis, o escoamento da cheia centenária (período de retorno de 100 anos), sem provocar nenhuma instabilização no fundo e margens da ribeira, na seção a jusante do troço em intervenção .
A resolução daquele problema de forte instabilização de terras, com alto risco de deslizamento, obrigaria sempre a soluções de alto nível de complexidade. Os estudos geológicos com vista à solução definitiva foram, necessariamente, profundos e morosos tendo-se encontrado, de entre as possibilidades, um projeto que garante a segurança da intervenção e a sua sustentabilidade.