Foram estas as notas dominantes da intervenção do Presidente do Governo Regional na Assembleia, onde foi falar dos assuntos pendentes com a República.“Este Governo Regional nunca aceitará que nos imponham limitações à mobilidade, nunca se calará perante a injusta agiotagem que estamos todos a ser alvo e jamais trocará a nossa dignidade de madeirenses que defendem a sua Autonomia contra o centralismo que continua a alastrar em Portugal.”Condicionar a descida dos juros da dívida à imposição de um limite do subsídio de mobilidade é algo que a Madeira não vai mesmo aceitar, tendo Miguel Albuquerque garantido que não cede a chantagens.O Presidente do Governo estranha que o governo central tenha injetado 17 mil milhões de euros para salvar a banca, preparando-se para colocar mais outros 800 milhões, ainda este ano, e considere a mobilidade e a continuidade territorial demasiado caras.Miguel Albuquerque não tem dúvidas que há uma agenda política, a pensar nas regionais de 2019, para não resolver as 21 matérias pendentes com a Região Autónoma da Madeira.No debate mensal, o Presidente do Governo Regional considerou ainda que da última reunião com o Primeiro-Ministro “ficou claro para todos que o processo do novo hospital não está parado por culpa do Governo Regional", recordando que as etapas a percorrer dependem apenas de Lisboa e que “a Madeira está pronta para lançar concurso público internacional”.