O presidente do Governo Regional anunciou hoje que a Região vai concentrar todos os seus recursos, primeiramente, na salvaguarda da Saúde e da vida da nossa população, segundamente nos apoios às empresas, as famílias e aos empresários em nome individual.
Neste momento, garantiu – durante a visita às novas instalações da empresa DES Crédito, localizada no Caniço – «todos os mecanismos de apoio estão canalizados para estas três componentes e em breve vamos mesmo anunciar o reforço das medidas de apoio empresarial.
Miguel Albuquerque considera fundamental, nesta fase de transição e sobretudo para aquelas empresas ligadas à área do Turismo (que é a mais afetada pela atual crise), «garantir a empregabilidade e a viabilidade das empresas».
«Mais vale apostarmos na manutenção das empresas, mesmo com fundos de comparticipação a fundo perdido, do que estarmos depois a alocar recursos para o desemprego e para fazer face àquilo que seria uma devastadora situação do ponto de vista social e económico», explicou.
Desta forma, diz que o seu Governo vai «continuar a trabalhar com garra, com serenidade, com sentido de objetividade, no sentido de manter a nossa situação de recuperação gradual da Economia e com uma situação controlada do ponto de vista sanitário e da Saúde Pública».
«Se todos cumprimos com as medidas profiláticas, de distanciamento social, necessárias, com as regras, vamos conseguir compatibilizar a existência de uma situação pandémica, que se está a agravar a nível internacional e nacional e que aqui está controlada, com a retoma gradual da Economia», perspetivou.
Para tal, salientou, «é fundamental percebermos que não estamos numa situação de normalidade».
«Temos de usar a inteligência, o sentido de responsabilidade e o sentido cívico para assegurarmos que esta pandemia continua a estar controlada na nossa Região Autónoma da Madeira. Isso depende das atitudes e dos comportamentos de cada um de nós», complementou.
De resto, elogios profusos para a empresa DS Crédito, que, na Madeira, faturou 10 milhões de euros. E gerou poupanças no crédito aos seus clientes na ordem dos 50 milhões de euros. Ou seja, «é uma empresa de sucesso e que está plenamente inserida no mercado, a trabalhar nos interesses das famílias».