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Estação da Meia Serra produz energia para cerca de 38 mil habitantes

A Águas e Resíduos da Madeira é a entidade responsável pelo tratamento, valorização e eliminação dos resíduos sólidos de todos os concelhos da Região. A Estação da Meia Serra constitui a principal infraestrutura do Sistema de Transferência, Triagem, Tratamento e Valorização de Resíduos Urbanos do arquipélago. 06-03-2017 Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas
Estação da Meia Serra produz energia para cerca de 38 mil habitantes A energia fornecida pela estação da Meia Serra à Empresa de Eletricidade da Madeira, cerca de 50 GWh/ano, permite abastecer perto de 38 mil habitantes, 15% da população da Região. Este foi um dado avançado pela Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais, Susana Prada, durante a visita realizada a pedido do grupo parlamentar do PCP às instalações da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Meia Serra (ETRS) e que a própria fez questão de acompanhar.

A Águas e Resíduos da Madeira é a entidade responsável pelo tratamento, valorização e eliminação dos resíduos sólidos de todos os concelhos da Região. A Estação da Meia Serra constitui a principal infraestrutura do Sistema de Transferência, Triagem, Tratamento e Valorização de Resíduos Urbanos do arquipélago. Aquando do início da sua construção no final da década de 80, foi o primeiro sistema integrado de tratamento e destino final de resíduos sólidos urbanos do país. Desde essa altura, tem sido alvo de várias adaptações, de forma a dar resposta às cada vez mais exigentes diretrizes europeias e nacionais.

Desta forma, começa em laboração, em 2003, a Instalação de Incineração de Resíduos Sólidos Urbanos (IIRSU) que passou a permitir a eliminação de resíduos de forma controlada, respeitando os apertados limites estabelecidos pela legislação nacional e comunitária para as emissões gasosas. A IIRSU é constituída por duas linhas de incineração independentes, cada uma com capacidade de 8 toneladas por hora, cerca de 128.000 toneladas por ano. O processo de incineração é controlado e automatizado e permite, para além do tratamento dos resíduos por combustão, a produção de energia elétrica.

Instalações cumprem
com as normas ambientais

De acordo com a governante, este procedimento traz várias vantagens, nomeadamente “a redução drástica do volume de resíduos depositados em aterro; a destruição de bactérias, vírus e compostos orgânicos; a recuperação de energia e diminuição da necessidade de recurso ao consumo de combustíveis fósseis”.
Estas instalações, que se encontram devidamente licenciadas e que são regularmente fiscalizadas, possuem vários mecanismos de monitorização ambiental para garantir a sua correta operação, como a monitorização das emissões atmosféricas das chaminés, do comportamento dos aterros e da qualidade das águas residuais, subterrâneas e superficiais. Este controlo tem, até ao momento, demonstrado que as instalações funcionam dentro dos parâmetros considerados normais.



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