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Madeira é referência portuguesa em matéria de conservação da natureza

m matéria de conservação da natureza, Susana Prada disse ainda que a região está motivada em assegurar, até 2020, a criação e regulamentação de Áreas Marinhas Protegidas (AMP) em 10% do espaço marítimo nacional, indo, assim ao encontro do objetivo da Convenção para a Diversidade Biológica (CBD). 08-09-2017 Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas
Madeira é referência portuguesa em matéria de conservação da natureza

A Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais, Susana Prada, na sua intervenção na Oceans Meeting – evento que decorre em Lisboa – sublinhou dois aspetos no seu entender relevantes: O Princípio da Responsabilidade Partilhada e a Política Marítima Integrada.

 

Em relação ao primeiro, Susana Prada disse que a Madeira tem procurado assumir as responsabilidades de Estado perante a Comissão Europeia. «Essa realidade é materializada pela concretização de obrigações de importantes diretivas comunitárias como a Diretiva Aves e Habitats, diretivas Quadro da Água, da Estratégia Marinha e do Ordenamento do Espaço Marítimo, todas elas absolutamente essenciais para o tema que nos traz aqui hoje, “o oceano e a saúde humana”»
No que respeita ao Conhecimento e Conservação, a governante garantiu que a Madeira cumpre atualmente com a totalidade das obrigações previstas pela Diretiva-Quadro «Estratégia Marinha».«Estamos a desenvolver projetos no domínio das espécies invasoras e dos plásticos, e queremos transformar as selvagens numa sentinela atlântica do estado ambiental das águas das correntes oceânicas».

 

Em matéria de conservação da natureza, Susana Prada disse ainda que a região está motivada em assegurar, até 2020, a criação e regulamentação de Áreas Marinhas Protegidas (AMP) em 10% do espaço marítimo nacional, indo, assim ao encontro do objetivo da Convenção para a Diversidade Biológica (CBD). «O arquipélago da Madeira foi, é, e estamos a trabalhar para continuar a ser, a referência portuguesa em matéria de conservação da natureza», sublinhou, acrescentando que «os números são claríssimos, 70% do nosso mar territorial é já área marinha protegida, e criámos aquela que é a primeira área marinha portuguesa para proteção de cetáceos, um oásis no Atlântico».

Susana Prada manifestou a disponibilidade para cooperar e contribuir para este esforço a que a comunidade internacional e o estado português se propõem na procura da proteção e de uma melhor governação dos oceanos, seja ao nível interno, no seio da Comissão europeia, seja ao nível da ONU.  No seu entender «A Europa deverá tirar partido das suas regiões ultraperiféricas, distribuídas em pontos estratégicos por todo o globo. As RUP podem constituir uma rede, à escala global, de sentinelas do estado ambiental das águas oceânicas». 



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