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Véu da Noiva eleito geossítio do mês de novembro

O Véu da Noiva é a foz suspensa da ribeira de João Delgado e resultou de um recuo da costa, devido a um mega colapso da ilha ocorrido entre o Porto Moniz e São Jorge, acontecimento geológico mais rápido que os processos de incisão fluvial por erosão vertical, ocorridos na linha de água referida. 06-11-2017 Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas
Véu da Noiva eleito geossítio do mês de novembro Neste miradouro, situado entre o Seixal e São Vicente a uma altitude de 115 metros, é possível desfrutar de uma agradável vista sobre uma cortina de água com cerca de 30 metros, o Véu da Noiva, o atlântico e parte da costa da Madeira.

O Véu da Noiva é a foz suspensa da ribeira de João Delgado e resultou de um recuo da costa, devido a um mega colapso da ilha ocorrido entre o Porto Moniz e São Jorge, acontecimento geológico mais rápido que os processos de incisão fluvial por erosão vertical, ocorridos na linha de água referida.

As ribeiras de carácter permanente, categoria na qual esta ribeira se inclui, na ausência de precipitação, são alimentadas a partir de escoamento subterrâneo proveniente de nascentes. Esta abundância de água subterrânea deve-se essencialmente ao clima, à presença de vegetação e à constituição geológica.

Parte do escoamento desta bacia hidrográfica é captado pela levada do norte e transportado até à costa sul da ilha. O restante escoa dando origem ao Véu da Noiva, projetando-se para o mar.
Na base da arriba têm-se vindo a acumular detritos, nomeadamente, megablocos de rocha fraturada. Como resultado do último desmoronamento da arriba (2008) o túnel do Véu da Noiva colapsou.
Mais informações poderão ser consultadas no site da Geodiversidade da Madeira, através do seguinte endereço: http://geodiversidade.madeira.gov.pt/pt/geossitios

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