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«Investir na economia do mar, com palavras, não é suficiente. O mar português é um só»

«Somos o primeiro arquipélago da Macaronésia a concluir o ordenamento do espaço marítimo, sem dúvida, a melhor e mais coerente estratégia, para potenciar a economia azul. Em matéria de conservação da natureza, os números espelham a ambição e a liderança, que a Madeira sempre assumiu. 13-03-2019 Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas
«Investir na economia do mar, com palavras, não é suficiente. O mar português é um só» A Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais sublinhou hoje, na abertura da apresentação das Oportunidades de Financiamento EEA Grants que a área terrestre do arquipélago é de 800 km2, mas a área da sua Zona Económica Exclusiva é 500 vezes maior. Por isso, disse, «numa região insular como a nossa, este é um recurso estratégico, de grande dimensão e complexidade, que acarreta enormes responsabilidades de governação».

Durante a sua intervenção Susana Prada aludiu à potencialidade da economia do mar, e que este exige uma gestão cuidada, baseada no conhecimento, juridicamente estruturada e que assegure a proteção do ambiente marinho. Por essa razão, a aposta do Governo Regional é multissetorial, numa política marítima integrada em todas as suas dimensões: conhecimento, crescimento azul, ordenamento e vigilância.

 «Somos o primeiro arquipélago da Macaronésia a concluir o ordenamento do espaço marítimo, sem dúvida, a melhor e mais coerente estratégia, para potenciar a economia azul. Em matéria de conservação da natureza, os números espelham a ambição e a liderança, que a Madeira sempre assumiu:
75% do mar territorial da Madeira é atualmente Área Marinha Protegida. 
75% do mar territorial, um exemplo para o mundo!», sublinhou.

A governante vincou que «na Madeira existe, desde sempre, o compromisso da sustentabilidade. O potencial é imenso, contudo investir na economia do mar, com palavras, não é suficiente. O mar português é um só, e um país que se orgulha de ser marítimo, não separa as águas …», criticou, acrescentando, todavia, que o Governo Regional inclui vários projetos na Estratégia Nacional para o Mar, assegura o cumprimento das obrigações das Diretivas Quadro Estratégia Marinha e do Ordenamento do Espaço Marítimo, e possui uma estratégia clara em diversos domínios de atuação. «O conhecimento, a inovação, a tecnologia e o desenvolvimento económico e social, são as nossas prioridades, a par da sustentabilidade dos recursos, da proteção da biodiversidade e dos ecossistemas».

Sobre a apresentação, Susana Prada disse esperar que as oportunidades de financiamento EEA Grants sejam o incentivo financeiro ao arranque de muitas atividades ligadas à economia do mar, ao conhecimento, à literacia, à formação e educação marítima.

«Reconhecidamente são atividades que necessitam de investimentos iniciais avultados, alimentados pela inovação e cooperação, pelo que nos congratulamos com esta apresentação, para maior proximidade dos promotores, para execução de novos projetos, e pela certeza do potencial, deste magnifico azul, concluiu a secretária regional. 


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