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Prémio Literário associa estudantes madeirenses ao 10 de junho

Parceria entre Representante da República e Secretaria de Educação distingue alunos do 3º ciclo e do Secundário. 05-06-2017 Educação, Ciência e Tecnologia
Prémio Literário associa estudantes madeirenses ao 10 de junho

O Salão Nobre do Palácio de São Lourenço foi palco, no passado sábado (3 de junho), da cerimónia de entrega de prémios do concurso “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”, uma iniciativa resultante da parceria entre o Representante da República para a Região Autónoma da Madeira e a Secretaria Regional de Educação.

 

O concurso, destinado aos alunos das escolas do 3.º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário da região, incentiva a produção de textos relativos às temáticas evocadas no 10 de junho, tendo este ano consagrado como vencedora Ana Castro (EB123/PE Bartolomeu Perestrelo), enquanto Leonor Henriques (Colégio de Santa Teresinha) e Pedro Santos (APEL), foram segundo e terceiro classificados, respetivamente.

 

Jorge Carvalho considerou esta parceria entre o Representante da República para a RAM e a SRE um bom exemplo da relação existente entre a comunidade e a Escola. «Este concurso traduz a interação que existe entre as escolas e as instituições da sociedade. Felizmente, há um número muito significativo de projetos através dos quais a sociedade procura envolver os alunos, e esta relação é importante porque é na escola que procuramos criar condições para que os jovens possam, de forma livre, conceber o seu projeto de vida, isto é, integrar-se socialmente de forma ativa e de forma responsável», afirmou o Secretário Regional de Educação.

 

Relevando o papel dos professores como elo de ligação neste processo, o secretário de Educação reconheceu que «os professores estão numa posição charneira, pois têm de responder às exigências da sociedade, por um lado, e gerir as expetativas das famílias e dos alunos, por outro. Este processo não é fácil, é muito mais do que o de transmitir conhecimento, implica um envolvimento entusiástico e dinâmico do qual é fruto, por exemplo, este concurso, que tanto sucesso tem alcançado junto das escolas», sublinhou Jorge Carvalho, elogiando a coragem dos partipantes pela assunção pública dos seus pensamentos e ideias descritos nos trabalhos a concurso.

 

O Representante da República para a RAM relevou o facto de aquele projeto dar a palavra aos mais jovens. «Associar as novas gerações ao 10 de junho, que é uma data de cidadania, é mostrar a nossa confiança no porvir, e em particular naqueles que serão os seus principais construtores. Nada é mais tocante do que contemplar um texto produzido por um jovem, ou por uma jovem, que, utilizando os cânones que todos conhecemos e já interiorizámos, nos fala de algo novo. E para a família e os seus professores nada será mais reconfortante do que descobrir originalidade, arrojo e objetivo, pela inspiração dos que viram nascer e formarem-se diante dos vossos olhos», assegurou Irineu Barreto, dirigindo um desafio aos alunos presentes na cerimónia: «Nunca desistam; prossigam os vossos estudos na certeza de que isso dará frutos que de outro modo nunca obteriam. Tomem a vossa vida nas próprias mãos: quanto mais prosseguirem nos estudos mais autónomos e livres serão», concluiu.


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