O Secretário Regional das Finanças e da Administração Pública defendeu, hoje, na Assembleia Legislativa da Madeira, que são resultados como os que apresenta a Conta da Região de 2013, que devolvem a esperança de dias melhores aos madeirenses e porto-santenses. Durante a apresentação do exercício orçamental referente ao ano 2013, Rui Manuel Gonçalves salientou que “não obstante a dureza do programa de ajustamento económico e financeiro, a Região começou a apresentar, já a partir de 2013, um bom desempenho financeiro, que se traduziu numa redução da dívida global naquele ano”. Um facto que é importante sublinhar, como garantiu o responsável pela tutela, porque não só constitui um marco na estratégia adotada mas, sobretudo, pelo que representa para a economia regional, para a Madeira e para os madeirenses e porto-santenses, na medida em que foram lançados os alicerces para o futuro. “É verdade que mais importante do que os resultados financeiros ou orçamentais são os resultados económicos e sociais, mas também não é menos verdade que é quase impossível melhorar a qualidade de vida das pessoas se não conseguirmos financiar adequadamente as necessárias políticas públicas”, explicou o governante. O Secretário Regional lembrou que os resultados da execução orçamental demonstram que a Região está na direção certa para a necessária consolidação das finanças pública, realçando que, em 2013, conseguiu alcançar um superávit orçamental de 80 milhões de euros, o que permitiu antecipar pagamentos de dívida comercial já em 2014 e regularizar responsabilidades a fornecedores, com destaque para o setor da saúde. Nesse ano, a dívida não financeira da Região foi reduzida em mais de 1.000 milhões de euros e os pagamentos em atraso num valor superior a 600 milhões de euros. “Esta consolidação tem permitido repor a nossa reputação e a nossa credibilidade perante os agentes económicos, essencial para a dinamização da economia e para a criação de empregos, mas também para o aprofundamento da nossa autonomia financeira e política”, reforçou Rui Manuel Gonçalves. O responsável pela tutela salientou, ainda, que é com essa atitude responsável, de rigor e de verdade das contas públicas, que o Governo Regional continua a preparar o futuro e que levará, a prazo, à redução da carga fiscal que se iniciará, já em 2016, com o desagravamento do IRS para os escalões mais baixos.