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Entre 2016 e 2019 foram reabilitados e limpos 56 km de linhas de água

A retirada de troncos das ribeiras tem sido uma prioridade da ação dos serviços do Governo Regional, seguida da plantação de árvores de pequeno porte, como o são o seixeiro e a faia-das-ilhas, que foram adotadas como espécies pioneiras na reabilitação dos ecossistemas fluviais. 11-09-2019 Equipamentos e Infraestruturas
Entre 2016 e 2019 foram reabilitados e limpos 56 km de linhas de água

Os trabalhos de manutenção, gestão e reabilitação fluvial já atingem cerca de 56 quilómetros de linhas de água em todos os concelhos da Região, num total de 167 intervenções executadas entre 2016 e 2019. 

Aliás, ainda no que se refere às ribeiras, ao longo deste mandato, apostou-se num programa sustentado de trabalhos cirúrgicos de manutenção e gestão fluvial, que se traduziu num investimento global de aproximadamente 1 milhão de euros, que considerámos indispensável e que tem de ser reforçado nos próximos anos, para garantir o normal funcionamento da densa rede hidrográfica existente em toda a Ilha da Madeira e também no Porto Santo, diminuindo dessa maneira o risco de aluvião.

O trabalho consiste em utilizar técnicas de engenharia natural para plantar espécies resistentes à passagem das aluviões, as designadas espécies ripícolas, como o seixeiro, fazer podas de formação de novas árvores, fazer entrançado de ramos para suster as terras ao longo das margens, limpar os leitos, estabilizar, reabilitar; remover sedimentos, recuperando as margens, consolidando-as, trazendo espécies nativas de volta aos fundos de vale e ao corredor ribeirinho.

Nas ribeiras que atravessam zonas rurais e áreas de reserva natural, pela primeira vez têm sido usadas técnicas de engenharia natural em pequenos segmentos fluviais selecionados como casos de estudo, que vão servir de laboratório para outras intervenções em outras bacias hidrográficas da Ilha. Verifica-se já que nos segmentos intervencionados o verde dos seixeiros começa a sobressair na paisagem e até as águas estão mais limpas.

A estratégia que não podemos perder de vista é que no leito e nas margens das ribeiras não podemos permitir o crescimento de árvores grandes, pois estas normalmente rebentam com tudo à sua volta, e em caso de queda quando acontece uma tempestade de vento forte, vão produzir muita madeira para ser levada pelas aluviões. A retirada de troncos das ribeiras tem sido uma prioridade da ação dos serviços do Governo Regional, seguida da plantação de árvores de pequeno porte, como o são o seixeiro e a faia-das-ilhas, que foram adotadas como espécies pioneiras na reabilitação dos ecossistemas fluviais, contribuindo desta forma para o ordenamento fluvial, redução do risco de cheias, promoção da biodiversidade e valorização do território.    



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