Eduardo Jesus considera que o encontro foi muito importante, na medida em que teve a presença de diversos delegados do Turismo de Portugal “que sentem o pulsar deste mercado ‘in loco’”, pelo que considera ter sido uma reunião “bastante oportuna, onde a Madeira marcou a sua posição e onde se fez ouvir e sentir”.
Com o ministro da Economia presente, que aconteceu pela primeira vez, Eduardo Jesus sensibilizou Pedro Siza Vieira acerca dos dossiers que aguardam seguimento, relativamente à Madeira, concretamente em relação ao aeroporto e ao nível das taxas que nele são praticadas.
Foi uma oportunidade para o governantes madeirense referir o que se tinha passado em 2019 e igualmente apontar os desafios que o destino se debate hoje em dia, nomeadamente, na “necessidade de obter novas rotas e novas ligações, de preferência, diretas para a Madeira, consolidando as que já estão em vigor”. Tudo numa perspetiva de otimizar a capacidade de ocupação dos aviões.
Eduardo Jesus, que é igualmente presidente da Associação de Promoção da Madeira, e que estava acompanhado pelo vice-presidente da associação, António Jardim Fernandes, disse ainda que os mercados “foram todos debatidos” e que foi dado conta do “reforço no orçamento para a promoção da Madeira, em mais 3,5 milhões de euros, o que perfaz um total de 14 milhões de euros de orçamento para promover a Região num só ano”. Com isso, sublinhou que “demonstrámos que estamos num nível muito interessante comparando com os destinos concorrentes, de investimento de dois euros por dormida, o que é qualquer coisa extraordinária no panorama nacional”.
Complementou que a estratégia da Associação de Promoção da Madeira, em matéria de diversificação de mercados, nomeadamente Estados Unidos da América, Canadá e Brasil, coincide, “naturalmente, com a matriz nacional em termos de promoção”.
Em relação aos mercados tradicionais, o inglês e o alemão, Eduardo Jesus disse haver necessidade de uma sensibilidade nacional para uma “intervenção mais cuidada”.
No caso do mercado inglês, para “prevenir todo o efeito que será oriundo da desvalorização da moeda, e de tudo o que será consequência do Brexit”. E, no caso do mercado germânico, “que turisticamente vai crescer, ou seja, os alemães afirmam que querem crescer e viajar, e interessa captar esse mercado”.
Por outro lado, as falências das companhias foram também objeto de análise por parte do Conselho Estratégico para a Promoção Turística de Portugal.