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Madeira no “top ten” para os nómadas digitais

Projeto apresentado em Lisboa no “Portugal Smart Cities Summit 2021”. 16-11-2021 Economia
Madeira no “top ten” para os nómadas digitais

O secretário regional da Economia, Rui Barreto, participou, esta manhã, em Lisboa, no encontro “Portugal Smart Cities Summit 2021”, onde teve oportunidade de apresentar os “Nómadas Digitias”, um projeto pioneiro que colocou a Região entre os 10 principais destinos mais procurados para teletrabalho.
Rui Barreto, que participou neste evento organizado pela Fundação AIP, Centro de Congressos de Lisboa e a FIL, diz que o facto de a Região estar no “Top 10” dos destinos preferidos dos nómadas digitais, vem comprovar o sucesso deste projeto levado a cabo pelo Governo Regional através da Startup Madeira.
Desde que o projeto foi implementado, Rui Barreto revela que “já passaram pela Região mais de 3.500 nómadas digitais, com uma lista de interessados que ascende já a 9.700 inscrições”. Os números, tal como afirmou, revelam a boa execução do projeto, cujo sucesso fica também a dever-se “à estratégia que desenvolvemos, do acolhimento que proporcionamos, das infraestruturas que concretizámos, com a internet com sinal melhorado, com o ambiente ‘cowork’ que foi ali instalado”.
A todas estas condições, acrescentou ainda o governante, foram também estabelecidas várias parcerias com entidades públicas e privadas que permitiram que houvesse uma “pulverização do projeto por toda a ilha, abrangendo, neste momento, vários concelhos”.
Pelos contactos que tem mantido com alguns dos nómadas digitais que passaram pela Região, Rui Barreto diz que há uma grande satisfação generalizada, por parte dos participantes neste projeto, os quais consideram que disponibilizamos “condições ótimas para desenvolverem a sua atividade”. 
Por outro lado, acrescentou ainda o secretário regional da Economia, além dos nómadas digitais que têm aderido, o projeto também é bem aceite pela população, dado o seu impacto relevante na economia. De acordo com um inquérito realizado, cada um dos nómadas digitais consome, em média, mensalmente, cerca de 1.800 euros. Feitas as contas, Rui Barreto diz que, se tivermos em conta que são esperadas cinco mil pessoas por ano, isso representará uma verba na ordem dos 27 a 28 milhões de euros.
Outra das vantagens do projeto para a Região é, segundo Rui Barreto, o facto de permitir que sejam estabelecidas relações entre os nómadas digitais e as empresas e instituições regionais, permitindo um intercâmbio e uma partilha de conhecimentos, não apenas no plano académico, envolvendo a Universidade da Madeira e a ARDITI, mas também no plano científico e tecnológico, assim como no plano empresarial e de negócios.
A tudo isto, disse também o governante, junta-se uma imagem muito positiva da Região Autónoma da Madeira, porque estes nómadas digitais passam também a ser nossos embaixadores, partilhando as suas experiências ao longo dos três a seis meses que passam na Região, divulgando-as nas redes sociais, dando a conhecer os locais que visitam, a gastronomia, a hospitalidade, a temperatura da água, as levadas, entre tantas outras coisas que ajudam a promover a Madeira e o Porto Santo como destino turístico também.
Na oportunidade, Rui Barreto disse ainda que “a Região vai continuar a investir nas infraestruturas para que a Madeira seja, de facto, um ecossistema de excelência à escala nacional, europeia e mundial, e continue a ser um local de preferência para os que queiram trabalhar a partir da Madeira”.
De referir ainda que, além do secretário regional da Economia, o “Portugal Smart Cities Summit 2021” contou também com a presença da ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, e do ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, bem como diversos presidentes de câmara.


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