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Governos precisam de “Smart Decisions”

O secretário regional da Economia considera que para haver “Smart Cities”, são necessárias “Smart Decisions”. Rui Barreto, que falava no painel sobre “A perspetiva da economia e das empresas”, no âmbito da “Portugal Smart Cities”, que está decorrer na Feira Internacional de Lisboa - FIL, apontou algumas dessas soluções que o Executivo madeirenses tem vindo a apostar e a concretizar, não apenas no plano das infraestruturas, nas comunicações, mas também na formação e educação. 11-10-2022 Economia
Governos precisam de “Smart Decisions”

Um desses exemplos apontados por Rui Barreto diz respeito aos “Nómadas Digitais”, um projeto que, tal como afirmou, “surgiu num momento de particular adversidade: nós estávamos em plena pandemia”, tendo permitido criar a primeira “vila nómada digital na Europa e que acabou por ser um sucesso”, rematou.
Em seu entender, “o projeto foi um sucesso porque foi bem desenhado do ponto de vista estratégico, foi bem feito porque identificámos as pessoas certas que conhecem a comunidade dos nómadas e porque no plano estratégico nós juntámos aquilo que é fundamental para que os nómadas venham, que é ter as condições e as infraestruturas tecnológicas para eles poderem lá estar, como é a cobertura 5G, com rapidez na internet e no acesso de dados, mas também um espaço de ‘cowork’ e acolhimento”.
Além de colocar o nome da Madeira no mundo digital e do trabalho remoto, este projeto, tal como afirmou, envolve pessoas de mais de 120 países, tendo já atraído mais de seis mil pessoas, altamente qualificadas, que ficam entre três e seis meses na Região, havendo uma lista, neste momento, com 15 mil inscritos, dos quais, cerca de 1.500 dos Estados Unidos.
Outros dos aspetos focados por Rui Barreto foi a aposta na área tecnológica, a qual tem vindo a ser implementada de uma forma transversal, abrangendo a educação, mas também na área da saúde, apontando o exemplo da incubadora de desenvolvimento de software que nascerá com o novo hospital, com parcerias com 56 universidades à escala mundial e outros 46 centros de investigação e de competência.
Esta é, em seu entender, uma oportunidade para a Madeira que, sendo uma ilha, insular e ultraperiférica, e ao contrário das agruras que teve de enfrentar durante muitos anos devido à descontinuidade territorial, poderá superar essas limitações com a tecnologia e as comunicações de dados de alto rendimento.
A Madeira, disse, tem sido uma região escolhida para serem desenvolvidas experiências piloto, para fazer testagens, que podem ser, depois, exportadas para qualquer parte do mundo, porque a tecnologia não tem limites, conforme se pode ver pelos resultados do projeto ‘Nómadas Digitais’ que o Governo Regional pretende manter de uma forma sempre sustentada e sustentável.


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