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Governo quer atenuar aumentos da eletricidade para a indústria

99% dos consumidores de eletricidade serão poupados 16-12-2022 Economia
Governo quer atenuar aumentos da eletricidade para a indústria

O Governo Regional da Madeira pretende criar um modelo de apoio para fazer face aos aumentos anunciados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) nas faturas da eletricidade para a indústria no próximo ano, que será na ordem dos 35,6% para os 825 consumidores de baixa tensão especial e de 52% para os 173 consumidores de média tensão.
Conforme referiu o secretário regional da Economia, Rui Barreto, numa conferência em que participaram ainda os secretários regionais das Finanças, Rogério Gouveia, e dos Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, o grosso dos consumidores domésticos, que correspondem a cerca de 99% do total dos consumidores da EEM, irão registar um acréscimo de 2,3%, valor situado abaixo da inflação, cujas previsões apontam para 3,8%.
Rui Barreto diz que, neste momento, prosseguirão também os apoios às famílias mais carenciadas, de que é exemplo a tarifa social da eletricidade, que beneficia, atualmente, mais de 20.400 famílias na Madeira e no Porto Santo.
Estas medidas de apoio à indústria, que serão discutidas, agora, com os empresários e as entidades que os representam, terão uma dupla atuação. Uma, a fundo perdido, com base num percentual do valor a pagar e, outro, com um programa de incentivos à instalação de equipamentos para produção de energia renovável para fomentar o autoconsumo para as empresas que ainda não o fizeram.
Desta forma, acrescentou ainda Rui Barreto, o Governo Regional está a apoiar a indústria e, simultaneamente, está a evitar que o agravamento do preço da eletricidade, anunciado pela ERSE, possa refletir-se nos serviços e bens de consumo, abrangendo áreas que vão desde a panificação às redes de frio, hotéis e grandes consumidores.
De referir que, neste momento, a EEM tem um total de 143.429 consumidores, dos quais 141.825 são consumidores de baixa tensão normal, os denominados consumidores domésticos, cuja fatura sobre 2,3%. Os aumentos mais significativos, entre 35,6% e 52%, serão para os consumidores de baixa tensão especial e média tensão, dos quais 998 são empresas privadas e que serão abrangidas por esta medida de apoio que o Governo vai agora preparar.


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