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Governo vai executar ao máximo envelope financeiro da União Europeia

IDE abre candidaturas ao “Internacionalizar 2020” na próxima segunda-feira 17-02-2020 Economia
Governo vai executar ao máximo envelope financeiro da União Europeia

Com o términus do quadro comunitário de fundos europeus para o período 2014-2020, a acontecer no final deste ano, o Governo Regional prepara-se para executar ao máximo o envelope financeiro da União Europeia. O passo seguinte será celebração de um novo acordo de parceria com a UE com vista à programação de fundos comunitários para 2020-2027.

Já no início deste ano, o IDE – Instituto de Desenvolvimento Empresarial – abriu dois avisos aos quais se junta agora um terceiro, “Internacionalizar 2020”, com data de abertura prevista para a próxima segunda-feira, 17 de fevereiro.

“Estamos a fazer um esforço de identificar os vários sistemas de incentivo para permitir, neste que é o último ano, conseguir dar previsibilidade e tempo suficiente para que as empresas proponentes possam fazer as suas candidaturas”, declara o Presidente do IDE, Duarte Freitas.

O objetivo maior, explica, “é conseguir identificar dotação disponível nos vários sistemas para executar ao máximo o envelope financeiro da União Europeia e assim evitar penalizações no próximo quadro comunitário”.

A receção e candidaturas pelo IDE decorrerá entre o 17 de fevereiro e 15 de maio de 2020. A dotação máxima do Fundo corresponde a 1,2 milhões de euros, assegurada em 85% pelo FEDER e em 15% pelo orçamento regional.

Neste eixo prioritário são suscetíveis de financiamento projetos que assentem na promoção da internacionalização, através de investimentos nos domínios do conhecimento de mercados externos, presença na web, economia digital, promoção internacional de marcas, prospeção e presença em mercados internacionais, marketing internacional, relações e mercados externos.

O objetivo é proporcionar ao tecido empresarial regional o aumento da competitividade e notoriedade externa dos produtos e das empresas da Região, pela abertura de novos canais de exportação e reforço das dinâmicas de internacionalização, proporcionando cada vez mais a inserção em cadeias de valor internacionais que incrementem o volume das vendas internacionais das empresas.

Para candidaturas ao “Internacionalizar 2020” são elegíveis empresas de todos os concelhos da Região. O limite de despesa elegível total por projeto, no âmbito do presente aviso é de 7,500 euros por empresa.

Desde 2016 foram objeto de análise 62 candidaturas ao “Internacionalizar”, das quais, 49 foram aprovadas, perfazendo um montante global de 5,3 milhões de euros em despesa pública. 

Empresários têm pedido incentivos à internacionalização e exportação

Foi no início do mês de janeiro que o secretário regional de Economia, Rui Barreto, e o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, iniciaram um périplo pelas empresas da Região. No âmbito da iniciativa “Roteiro da Economia” os governantes já visitaram 8 empresas cujas áreas de atuação vão desde a tecnologia, à agricultura, à construção ou ao comércio e serviços.

Rui Barreto, responsável pela pasta da Economia, garante que “tem sido muito importante auscultar os empresários, no sentido de perceber que medidas é que Governo pode tomar para melhorar competitividade e, sobretudo, o potencial, exportador das empresas”. A ideia do Governo, refere, “é reforçar os apoios na componente exportadora em duas vertentes. Por um lado, melhorando os apoios à internacionalização por via dos fundos comunitários e, por outro, o Governo pode apoiar a transação da exportação dos produtos”.

Através dos sistemas de incentivos disponíveis, o Governo Regional quer “ajudar o tecido empresarial regional e fomentar um ambiente que reforce a competitividade e que reforce a diversificação e isso passa pelo apoio à exportação e à internacionalização”, admite o governante com a tutela da Economia.  

Com o “Roteiro da Economia” os governantes esperam conhecer melhor o tecido empresarial regional, contactando com as lideranças das empresas e constituindo relações de proximidade com os empresários e com os recursos humanos dos diversos setores de atividade regional. Esta relação de proximidade com o meio empresarial permitirá, numa fase posterior, conceber um ecossistema de negócios da Região, de forma a criar um modelo de análise estratégica de suporte à decisão.


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