Trata-se de uma série de três conversas na Fortaleza de São João Batista do Pico sobre António Aragão a partir da projeção de registos fílmicos. Nas sessões participam convidados de diferentes áreas da cultura e das artes para conversar sobre o percurso de Aragão, as suas práticas etnográficas e contributos historiográficos, a sua liberdade experimental, a sua influência no contexto regional e na prática artística dos seus contemporâneos.
O objetivo principal da ação é trazer a público registos em audiovisual realizados sobre diferentes práticas e áreas de intervenção de António Aragão, assim como o seu impacto em artistas e agentes culturais da Região.
No âmbito deste ciclo, são organizadas conversas com moderação da programadora Ana Gandum, que se seguem a cada uma das projeções, com convidados de diferentes áreas da cultura e das artes.
Na ocasião, o Secretário Regional de Turismo e Cultura destacou António Aragão “como figura transversal a diferentes áreas da cultura e das artes, na história, na etnografia, e na literatura e nas artes plásticas. O ciclo decorre no âmbito das Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão, uma celebração do Governo Regional através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, que agrega um conjunto de iniciativas a partir de várias instituições de tutela da Cultura e do Arquivo e Biblioteca da Madeira, que naturalmente têm por objetivo evocar e divulgar o trabalho e influência de António Aragão em diferentes domínios”
O governante salientou o amplo programa de ações com particular incidência neste mês de setembro – exposições, concertos, conferências, uma peça de teatro e uma performance, e através da produção e lançamento de publicações e considerou que “este ciclo tentou de algum modo dar a conhecer filmes não da autoria de Aragão, mas registos sobre o próprio Aragão e a sua obra.”
Nesta primeira sessão do ciclo Aragão a partir de registos fílmicos: a liberdade de experimentar, foi exibido o filme António Aragão: documentário sobre a vida e a obra do artista plástico madeirense do realizador Bruno Santos, argumento de Raquel Camacho e produção SRE- Conservatório das Artes e é o mais recente, data de 2018. Seguiu-se uma conversa que contou com a participação do realizador Bruno Santos, o antropólogo Jorge Freitas Branco, o historiador Rui Carita e a artista plástica Teresa Jardim, com moderação de Ana Gandum.
As próximas sessões serão no dia 25 de setembro com a exibição do registo fílmico António Aragão da autoria de Maria Luísa para a RTP e data de 1994. A terceira e última sessão, no dia 2 de outubro, é de Luís Tranquada, intitula-se Poeta do Olhar, de 2010.
A entrada é livre mediante inscrição prévia através do e-mail fortaleza.producao.p@gmail.com