Miguel Albuquerque acaba de anunciar a cessação, a partir das zero horas do dia 31 de março, de todas as atividades económicas não essenciais, incluindo as obras públicas e a venda de jornais. A proibição irá vigorar durante 14 dias.
O presidente do Governo Regional acaba de anunciar o reforço de medidas, no âmbito do plano de contingência contra o coronavírus, numa conferência de imprensa que decorreu na Quinta Vigia.
O líder madeirense anunciou ainda o confinamento obrigatório a todos os casos suspeitos, em unidades hoteleiras da Região.
Por outro lado, igualmente a partir de 31 de março, está definida a redução para 100 passageiros a chegar por semana, aos aeroportos da Madeira. Todos os que cheguem terão de cumprir quarentena obrigatória.
Ficou ainda interdita a mobilidade entre as unidades de saúde existentes, a fim de evitar o contágio entre profissionais de saúde.
O Governo Regional vai também, anunciou Miguel Albuquerque, solicitar o reforço de medidas de controlo para circulação de pessoas e veículos, bem como em casos de ajuntamento. Estão interditos ajuntamentos de mais de duas pessoas.
O governante disse ainda que estas medidas têm a concordância do Representante da República para a Madeira.
O líder madeirense lamentou que as pessoas tenham começado a sair, a conviver, sem respeito pelas regras de segurança e Saúde Pública.
Segundo o governante, tal situação é muito perigosa e atenta contra toda a prevenção que tem sido feita.
Daí, a necessidade de se tomar medidas mais restritivas.
Miguel Albuquerque esclareceu ainda que as oficinas de automóveis e os centros de inspeção encontram-se entre as atividades económicas não essenciais, sublinhando que atividades essenciais são aquelas fundamentais ao abastecimento e à Saúde das pessoas, como supermercados, frutarias, energia, combustíveis. E deu ainda o exemplo dos bancos e dos correios como atividades essenciais.
O presidente madeirense lembrou ainda que as missas estão proibidas na Região.