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Inovação tecnológica é crucial para uma região de futuro

Secretário regional das Finanças defende que a Madeira tem condições para se assumir como um polo de referência nos domínios da tecnologia, do crescimento inteligente e da competitividade. 18-03-2022 Finanças
Inovação tecnológica é crucial para uma região de futuro

O Secretário Regional das Finanças, Rogério Gouveia, presidiu, esta manhã, à Sessão de Abertura do Programa “Profissões do Futuro”.

O programa orientado para os jovens madeirenses e porto-santenses, tem como principal objetivo abordar os desafios e oportunidades do futuro e transmitir informação sobre profissões emergentes em novas áreas, onde a tecnologia serve de alavanca a um novo mundo profissional.

O intuito é assegurar às novas gerações um programa completo e equilibrado entre procura e oferta, conhecimento tecnológico e ferramentas práticas na visão das potencialidades para o futuro digital na Madeira e no Porto Santo.

Na ocasião, o secretário regional destacou que o amadurecimento e a massificação das novas tecnologias estão a dar o mote para uma revolução no mercado de trabalho, exigindo novas profissões e novas competências.

“E a Região tem de estar preparada para essa mudança. O facto de vivermos numa ilha não pode ser impeditivo de sermos pioneiros nestes novos domínios. A inovação tecnológica é crucial para uma região de futuro, pelo que o Governo Regional da Madeira está determinado em investir no conhecimento que gera emprego, que cria mercados e que é motor de crescimento económico”, reforçou o governante.

Neste sentido, o secretário destacou que a aposta em políticas públicas que estimulem um ambiente favorável à tecnologia e à inovação e que criem requisitos consistentes para que a competitividade e a produtividade das empresas regionais possam crescer.

“Hoje há condições, como nunca, para dar força a este conceito e para permitir à Madeira assumir-se como um polo de referência nos domínios da inovação e da tecnologia, do crescimento inteligente e da competitividade”.

De acordo com o governante, a Região tem “know how” e jovens cada vez mais bem preparados e qualificados para enfrentar os desafios que o futuro nos reserva, formados em diversas áreas pela Universidade da Madeira; tem empresas inovadoras capazes de afirmar a nossa competitividade num mundo cada vez mais global; usufruí de excelentes condições de comunicação, graças ao investimento em infraestruturas digitais, como é o caso do cabo submarino; tem apostado em políticas de promoção da investigação, da inovação e do empreendedorismo, da investigação sobretudo através da Startup Madeira e da ARDITI; sem esquecer o posicionamento da Região no projeto “Nómadas Digitais”, um projeto de enorme potencial, que tem atraído profissionais do setor empresarial e empreendedores de todas as geografias para virem trabalhar, a partir da Madeira, para o resto do mundo.

“Portanto, estamos a criar as condições para não só reter, mas também atrair para a Região, investimento, talento e capacidade de concretização”, defendeu Rogério Gouveia.

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) enquadra, da mesma forma, esta estratégia. São mais de 251 milhões de euros que a Madeira reserva para a transformação digital nas infraestruturas do sistema educativo e da formação profissional, nas infraestruturas de saúde, na qualidade nas finanças públicas, na justiça, na economia, na mobilidade e na atividade turística sustentável e de qualidade, assente no respeito pelo ambiente e na luta contra as alterações climáticas.

Aos jovens presentes, o secretário lembrou que é no presente que se constrói o futuro.

“Saber ensinar e implementar um bom plano de aulas compete aos professores, mas é vossa responsabilidade querer aprender. O conhecimento não passa apenas pela assimilação passiva do saber. Por isso, a cada um de vocês cabe contribuir com a sua parcela de intelectualidade e de ação”.

Para o responsável pela coordenação dos serviços de informática regionais, num mundo globalizado e competitivo, onde as profissões tradicionais estão a esgotar o seu trabalho, os jovens terão de pensar e agir fora daquele que é o padrão instituído.

“As novas formas de trabalhar exigirão novas habilidades e, sobretudo, novas atitudes. Criatividade, conhecimento, qualificação profissional e vontade de empreender serão fatores cada vez mais essenciais”, salientou o secretário regional.


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