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Madeira quer reforço de verbas comunitárias para fazer face às alterações climáticas

Vice-presidente salientou, esta tarde, a alta taxa de compromisso e de execução que a Região assume no POSEUR, mas lembrou que o custo da ultraperiferia impõe que a Madeira continue a beneficiar desses apoios no desenvolvimento dos projetos de que ainda necessita. 21-03-2019 Finanças
Madeira quer reforço de verbas comunitárias para fazer face às alterações climáticas

 

O Vice-presidente do Governo Regional defendeu, hoje, que a Madeira está a contribuir de forma muito positiva para que o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos atinja uma boa performance no seu todo, pelo que espera que, ainda neste quadro comunitário, a Região possa contar com um reforço de verbas, essencialmente na área da Adaptação às Alterações Climáticas e Prevenção e Gestão de Riscos.

De acordo com o governante, a Região quer continuar a ter o apoio do Estado nos investimentos que ainda urgem levar a cabo, de modo a garantir a segurança de pessoas e bens, sobretudo no que se refere às obras de consolidação de taludes e escarpas, à reabilitação e regularização de ribeiras, ao reforço da capacidade de resposta e controlo dos incêndios florestais, entre outros.

Lembrando que a taxa de compromisso regional é de 83%, 20 pontos percentuais superior à taxa nacional (63%) e que, em breve, serão atingidos os 100% de compromisso, Pedro Calado reforçou que dada a nossa dimensão e os reais, concretos e inultrapassáveis sobrecustos da nossa condição ultraperiférica, impõe-se que sejam prosseguidas as medidas necessárias, para que os madeirenses e porto-santenses continuem a beneficiar desses apoios no desenvolvimento dos projetos de que ainda necessitam.

Durante a Sessão Pública de Apresentação da " Política de Coesão na Região Autónoma da Madeira", que decorreu, hoje, na Casa das Mudas, na Calheta, o vice-presidente defendeu, também, que tais objetivos não poderão ser alcançados com a já anunciada redução de incentivos no contexto da Política de Coesão.

“Num quadro de apoios menores e exíguos, as dificuldades acrescem sobretudo para as regiões como a nossa, insulares e ultraperiféricas, e a coesão económica, social e territorial que tanto se advoga para uma Europa única e unida, fica comprometida”, realçou o governante, acrescentando que “os desafios que se nos deparam devem merecer uma resposta à altura por parte da União Europeia e motivar uma estratégia clara que nos motive a todos como parte integrante e não marginal do projeto europeu”.

 


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