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Antigos presidentes de São Vicente destacados

Numa altura em que São Vicente assinala os seus 275 anos, o vice-presidente do Governo Regional aproveitou a sessão solene, este domingo, para lembrar os antigos presidentes da autarquia. Pedro Calado, destacou, já no período da democracia, nomes como o de Gabriel Drumond, Duarte Mendes, Humberto Vasconcelos, Jorge Romeira e Narciso Branco, o decano dos antigos presidentes de câmara. 25-08-2019 Finanças
Antigos presidentes de São Vicente destacados Tal como afirmou, “foram estes homens que, com as equipas de vereadores que os acompanharam na gestão dos destinos desta autarquia, bem como o envolvimento dos empresários locais, que fizeram São Vicente aquilo que é hoje”.
Pedro Calado, na sua intervenção, disse também que a Autonomia “foi e continua a ser um êmbolo do desenvolvimento de toda a Região, permitindo que localidades, como São Vicente, com uma orografia difícil, não fossem vetadas ao esquecimento e ao abandono”.
Hoje, alertou ainda o governante, “passados mais de 40 anos desde a conquista da Autonomia, ela volta a estar ameaçada, por um grupo de políticos, coniventes com uma estratégia centralizadora e manipuladora do povo madeirense. Por isso, insisto: é preciso estar alerta para esse perigo que é efetivo”.
Segundo referiu, “não podemos aceitar que seja novamente em Lisboa que se decida aquilo que deve e o que não deve ser feito em São Vicente, no Funchal, na Calheta, no Porto Moniz, no Porto Santo, ou noutro qualquer concelho da Região”.
Por isso, “na Madeira – e nunca é de mais repetir – mandam os madeirenses. Não podemos deixar que nos verguem, novamente, às vontades e caprichos de um governo centralista e centralizador”.
A vontade dos madeirenses e porto-santenses, disse, “tem de ser soberana, em benefício da população e dos seus legítimos interesses e aspirações. Mesmo que alguns senhores em Lisboa não gostem”.
A nossa autonomia e independência, segundo Pedro Calado, “valem mais do que as verbas e transferências do Orçamento de Estado para a Região. Não aceitamos que comprem ou pretendam comprar a nossa vontade, decisão e independência com a promessa de mais uns trocos enviados pela República para a Madeira. Não aceitamos que nos comprem, nem aceitamos vender a nossa alma ao Diabo desta maneira”.
Foi a nossa Autonomia, rematou o governante, “que nos permitiu chegar onde chegámos e é a nossa Autonomia, cada vez mais reforçada, que nos irá permitir ir ainda mais longe no futuro, na defesa dos nossos interesses e das novas gerações. Será essa a nossa maior herança para os nossos filhos”.


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