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Recuperação económica já em 2021

Orçamento Suplementar para acomodar a resposta aos problemas económicos e sociais causados pela crise pandémica foi hoje discutido na Assembleia Legislativa Regional. 22-07-2020 Finanças
Recuperação económica já em 2021

O Vice-Presidente do Governo Regional, Pedro Calado, garantiu, hoje, na Assembleia Legislativa da Madeira que as propostas de revisão do Orçamento e PIDDAR para 2020, que visam acomodar a resposta aos problemas económicos e sociais causados pela crise pandémica, são documentos estratégicos que financiam um conjunto de medidas de apoio às famílias e ao tecido empresarial e concretizam o reforço das políticas de crescimento, permitindo dar um passo importante na recuperação económica já a partir do próximo ano.

Começando por apresentar o quadro macroeconómico em que a Região se encontrava no início deste ano, com mais de 81 meses de crescimento da economia, um Produto Interno Bruto a apresentar um valor recorde de 5,1 mil milhões de euros e a taxa de desemprego, de apenas 5,6%, mais baixa do país, o vice-presidente lembrou que este crescimento foi interrompido pela pandemia de COVID 19, cujo impacto financeiro ascende já a 275 milhões de euros em medidas de resposta à crise.

Todavia, reforçou o governante, não obstante a redução da receita fiscal e a insuficiência da injeção de capital prevista, este é um orçamento que não aumenta impostos e que reforça o investimento na saúde, na educação, na área social, no emprego e na economia.

“A redução de impostos é um ponto essencial deste Orçamento”, garantiu, aliás, o responsável pela tutela das Finanças, salientando que o Governo Regional quer ir mais longe e aproveitar a oportunidade que a crise económica proporciona para erguer uma Região com atratividade fiscal diferenciada.

“Em nome de uma nova economia de futuro, robusta e menos vulnerável, vamos apostar em instrumentos de competitividade fiscal e numa política que diligencie soluções estáveis e que incremente o investimento, condição essencial para que a Madeira seja mais atrativa ao mercado nacional e estrangeiro”, defendeu o vice-presidente, acrescentando que essa diferença passará por uma carga fiscal reduzida, que favoreça a internacionalização competitiva das empresas regionais, que desenvolva mais emprego e que seja promotora de captação de mais investimento externo”.


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