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Aquacultura com apoio de 1 milhão do Fundo Europeu

Os apoios atribuídos destinam-se a compensar os sobrecustos de produção, no valor de 412 309,22 euros, e a comercialização, no montante de 588 060,61 euros, para que os produtos cheguem aos consumidores a preços mais acessíveis. 29-06-2020 Mar e Pescas
Aquacultura com apoio de 1 milhão do Fundo Europeu

As empresas que se dedicam à produção e comercialização de produtos de pesca resultantes da aquacultura vão beneficiar, nos próximos dias, de apoios no montante de 1 milhão de euros, ao abrigo do Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e as Pescas (FEAMP), que engloba as ajudas comunitárias do antigo Posei-Pescas e que contempla, no global para este ano, 2,7 milhões para o sector das pescas e da aquacultura, conforme reportagem do JM assinada pela jornalista Patrícia Gaspar.

 

Os apoios atribuídos destinam-se a compensar os sobrecustos de produção, no valor de 412 309,22 euros, e a comercialização, no montante de 588 060,61 euros, para que os produtos cheguem aos consumidores a preços mais acessíveis.

 

A aquacultura na Região registou em 2019 um volume de negócios na ordem dos 5 milhões de euros, valor à saída da produção, faltando contabilizar a cadeia de valor até ao consumidor final, sendo responsável pela criação de 80 postos de trabalho diretos, a que corresponde IRS e contribuições para a Segurança Social.

 

O trabalho jornalístico do JM aponta como um dos maiores desafios da atualidade “assegurar alimentos a uma população mundial em crescimento”, refere que na Região a atividade está “em franca expansão, sendo uma alternativa às capturas extrativas realizadas em meio natural e considerada uma solução para o crescimento da chamada economia azul”.

 

Este método alternativo à importação de pescado é também tido como uma forma de reduzir a pressão nas populações de peixe selvagem. Num comunicado conjunto, as ONGA Birdwatch Ireland, Dutch Elasmobranch  Society, Ecologistas em Accion, Fundació ENT, Oceana Our Fish, Sciaena e Seas at Risk apelaram aos governos europeus para que “estabeleçam limites de pesca para essas populações que não excedam os pareceres científicos”.


Em causa, segundo as ONGA, está “a grande vulnerabilidade das espécies e habitats do mar profundo e o facto de a maioria dos ‘stocks’ de profundidade na Europa estarem esgotados ou em condições desconhecidas, o que também coloca em risco a viabilidade das comunidades piscatórias que delas dependem”.


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