Concluída durante o último fim de semana a colocação das caleiras na parte exterior das instalações do Entreposto Frigorífico e Lota do Porto Santo, feita a substituição dos painéis sanduiche que cobrem o edifício, danificados pela maresia e as intempéries, substituídas as estruturas metálicas degradadas pela corrosão, segue-se agora a pintura das instalações.
O secretário regional de mar e Pescas, Teófilo Cunha, foi conhecer a “intervenção de fundo” de que está a ser alvo o Entreposto Frigorífico e a Lota do Porto Santo, aproveitando a deslocação de trabalho que fez à “Ilha Dourada”, onde apresentou o Campeonato do Mundo de Fotografia e Vídeo Subaquático.
É a primeira vez que o Governo Regional, através da secretaria regional de Mar e Pescas, faz uma intervenção desta envergadura naquelas infraestruturas das pescas, desde que entraram em funcionamento, a 15 de dezembro de 2006,
A zona do telhado era das mais danificadas. Foi necessário substituir os painéis sanduiche da cobertura, as caleiras e as estruturas metálicas do edifício, que também se encontravam muito degradadas.
Outra das intervenções com relevo para os pescadores, foi a reparação realizada no equipamento de produção de gelo, máquina que se encontrava em adiantado estado de degradação e com uma produção de 50/60 quilos de gelo por hora e 4.500 kg de armazenamento. Com a reparação realizada, foi possível aumentar para o dobro a capacidade de produção, melhoria que responde aos apelos da comunidade piscatória que utiliza o Porto Santo para abastecer as embarcações.
As obras no Entreposto e na Lota do Porto Santo estão a ser feitas em moldes diferentes do que é habitual acontecer na administração pública regional. Com efeito, todas as intervenções, remoção da cobertura, reparação das peças metálicas, pintura do edifício, substituição das caleiras e conserto da máquina de gelo, estão a cargo dos funcionários da Direção de Serviços de Infraestruturas da Direção Regional de Pescas.
Por esta razão, a dotação orçamental prevista é de apenas 12.365,25 euros, um valor muito baixo para o volume de trabalho, mas que tem uma relação direta com o facto de a mão-de-obra ser totalmente da “casa”.
A decisão de avançar com a intervenção nos moldes referidos, foi tomada pelo secretário regional de Mar e Pescas, Teófilo Cunha, que tem por norma privilegiar primeiro a utilização de todos os recursos públicos disponíveis na gestão pública antes de recorrer aos serviços externos.