Os armadores de pesca vão ter mais tempo para pagar os serviços que são prestados pelo Entreposto Frigorífico do Funchal. Medida anunciada pelo secretário regional de Mar e Pescas, Teófilo Cunha, depois da reunião com os industriais do setor que serviu para o governante saber dos empresários “o que está bem e o que está menos bem”.
O encontro de trabalho contou com a presença dos industriais da Ilha Peixe, JNA, Friatum e Cooopesca, reunião que contou com a presença do diretor regional de Pescas, Rui Fernandes. “Fizemos uma avaliação do funcionamento das instalações, da saída do pescado, contabilização do peso, quer à entrada da lota, quer à saída, depois de refrigerado”, referiu o governante à comunicação social. “O nosso objetivo é ouvir os empresários e tentar ir ao encontro das suas preocupações e sugestões.”
Uma das mediadas a praticar já, é o alargamento do prazo de pagamento dos serviços prestados pelo Entreposto Frigorífico do Funchal aos armadores.
À margem dos assuntos tratados na reunião, o secretário regional de Mar e Pescas foi questionado pelos jornalistas sobre o tema do momento: a aquacultura. Teófilo Cunha esclareceu que o projeto que chegou a estar anunciado para a zona Cabo Girão/Fajã dos Padres “diluiu-se”, tendo assegurado que o referido projeto deixou de existir: “Não existe ninguém interessado”, afirmou.
Relativamente à Ponta do Sol, mantém a posição de que “é preciso esclarecer as populações”, assegura que “isso será feito nos próximos dias”, e anuncia que estão a ser preparadas ações de esclarecimento “dirigidas às pessoas que pouco sabem de aquacultura, de modo a formar uma consciência colectiva de acordo com os parâmetros que norteiam a actividade”.
“Uma coisa é certa: vai haver explicações às pessoas para perceberem realmente o que é a aquacultura”, diz. Para sublinhar que ainda “não estão definidos prazos” para concretizar a nova instalação e que a mesma “deverá” ficar “ligeiramente afastada” da área defronte à vila da Ponta do Sol.