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Governo Regional investe mais de 80 milhões em medicamentos

Importa sublinhar que o investimento em medicamentos inovadores está também em crescendo no Serviço Regional de Saúde nos últimos anos, sendo que em cinco anos passou de 8% para 30%. 25-11-2022 Saúde e Proteção Civil
Governo Regional investe mais de 80 milhões em medicamentos

O investimento na área do medicamento continua a ser uma aposta do Governo Regional. São despendidos anualmente mais de 80 milhões de euros em medicamentos, cerca de 40 milhões através do SESARAM, EPERAM e cerca de 40 milhões em comparticipações através do IASAÚDE. 

Importa sublinhar que o investimento em medicamentos inovadores está também em crescendo no Serviço Regional de Saúde nos últimos anos, sendo que em cinco anos passou de 8% para 30%.

 

O envelhecimento demográfico, as doenças crónicas e a introdução de novos medicamentos aumentam as necessidades em saúde, a que o Serviço Regional de Saúde procura responder com qualidade e segurança. Existem doentes que exigem investimentos entre 20 mil a 500 mil euros, mas não fica ninguém para trás. 

 

A título de exemplo, só no primeiro semestre de 2022 o valor investido na dispensa de medicamentos no Serviço de Saúde da RAM ultrapassou os 22 milhões e em 2021 ultrapassou os 42 milhões de euros. Em termos de comparticipações através do IASAÚDE, no primeiro semestre deste ano já atingiu os 21,9 milhões de euros e em 2021 totalizou 41,5 milhões de euros. Acerca dos medicamentos comparticipados pelo IASAÚDE nas farmácias comunitárias importa aclarar que essas comparticipações saem do Orçamento da RAM e não do Estado Português.

 

Refira-se que apesar dos constrangimentos decorrentes da pandemia e da guerra na Ucrânia (que já dura há 9 meses) o Serviço Regional de Saúde tem procurado manter e assegurar uma reserva estratégica de medicamentos, bem como garantir a reposição de medicamentos em tempo útil.  Perante eventuais falhas pontuais de determinados fármacos, o Serviço Regional de Saúde procura avaliar todas as soluções alternativas de modo a salvaguardar a continuidade das terapêuticas. Em caso de rutura de fármacos urgentes, são acionadas alternativas, como o recurso aos fornecedores, às unidades privadas de saúde da Região ou a unidades públicas do Serviço Nacional de Saúde.

 

A rutura de fármacos não é uma realidade exclusiva dos Serviços de Saúde é, pois, extensível às farmácias comunitárias, pelo que, perante a ausência de algum medicamento nas farmácias comunitárias, é recomendado o contacto com o Centro de Saúde para que sejam equacionadas soluções alternativas.


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