“Queres saber fazer?” é a nova rubrica lúdico-pedagógica com atividades para toda a família, criada pelos Serviços Educativos do Museu Etnográfico da Madeira, tutelado pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura. A intenção é dar continuidade ao trabalho desenvolvido habitualmente, no atelier e jardim do museu, no âmbito do projeto “OTL, Museu , Espaço de Lazer”.
Esta atividade, pensada para a Páscoa, pretende também dar a conhecer o significado e como se faziam, tradicionalmente, os "ovos da Páscoa", transmitindo, desta forma, o "saber-fazer", passado de geração em geração.
De acordo com a pesquisa recolhida pelo Museu Etnográfico da Madeira, para colorir os "ovos da Páscoa", eram deitados na água, produtos naturais que davam aos ovos, as cores pretendidas: cebola para castanho claro; café, para castanho escuro, violetas secas, para roxo, e raízes de ruivinha, para vermelho, entre outros.
Com o apoio de um cartaz elucidativo, o museu explica às crianças os passos necessários para colorir o "o ovo da Páscoa".
Museu de Fotografia da Madeira
Por sua vez, o Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente's, lança apelo à criatividade das famílias, através de uma fotografia do século XIX de João Francisco Camacho, onde se vislumbra uma criança a eclodir um ovo.
Os interessados apenas terão de imprimir a imagem e recriá-la, de acordo com a imaginação, obtendo desta forma, o postal alusivo à Páscoa. O Museu pede aos participantes, que fotografem o postal obtido e insiram no facebook do museu, na publicação do cartaz.
(Link para imagem
https://arquivo-abm.madeira.gov.pt/storageimage/?id=DISSEMINATION/02E073647F63397BCC2E0E7F347794BA&proto=vault )
Secretário Regional diz que os museus
mantêm contacto com o público
O Secretário Regional de Turismo e Cultura considera que, mais do que nunca, os museus mantêm ligação com o público em geral, dando oportunidade à população, de um contacto mais personalizado, já que os trabalhos são divulgados nas diferentes plataformas digitais, manifestando-se desta forma, a interação entre a comunidade e as equipas que preparam, com rigor e criatividade, os workshops online.
Eduardo Jesus diz que esta “é uma das facetas em que os museus estão a apostar, colocando online, os seus acervos e mobilizando a comunidade para estes e outros projetos que possam surgir, sempre com o intuito de elevar o grau de pesquisa e interesse pela cultura”.