A primeira atividade tem por base a celebração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, convidando o público a partilhar as experiências de quem passou pelo museu, em visitas guiadas ou simplesmente em passeio pelos jardins.
A participação pode ser feita através de desenho, áudio, texto ou fotografia, para o endereço eletrónico: memoriasdaquinta@gmail.com, para posterior publicação na página de Facebook do Museu Quinta das Cruzes.
A direção do museu, pretende desta forma, fazer do museu, um espaço “vivo de memórias”.
Novo desafio
Depois do sucesso com a primeira edição, realizada na semana passada, o museu lança um novo desafio, no âmbito de "Desconstruindo o objeto" - novas formas de olhar as peças que fazem parte do espólio do Museu, aprender sobre e com elas e dar o contributo de cada um para que as mesmas se tornem ainda mais conhecidas.
Para esta semana, a escolha recaiu no Retrato de D. Francisco de Moura, 3.° Marquês de Castelo Rodrigo.
O museu convida as crianças a recriarem a obra, através de um retrato de um elemento da família ou utilizarem vestuário e acessórios recriando a personagem.
Para este projeto, o Museu Quinta das Cruzes, refere a Plataforma Online dos Museus da Madeira como motor de pesquisa: https://museus.madeira.gov.pt/.
As propostas devem ser enviadas para mqc.drc@madeira.gov.pt .
Eduardo Jesus:
“Este tipo de iniciativa desenvolve uma relação
entre o museu e os diferentes públicos”
O Secretário Regional de Turismo e Cultura destaca com agrado, a criatividade dos museus, numa altura em que a população permanece em casa. Eduardo Jesus salienta que “os espaços museológicos tutelados pela Secretaria, estão a responder ao apelo do Governo Regional, proporcionado, às crianças e familiares, projetos que aliam a pesquisa no ambiente tranquilo de casa, a par de um reforço do conhecimento dos museus da Madeira”.
Mais acrescenta que “este tipo de iniciativa desenvolve uma relação entre o museu e os diferentes públicos que não se esgota neste particular momento que vivemos”. No seu entender, “cria pontes e desenvolve afinidades que são muito importantes para o fortalecimento de uma relação que se deseja longa e estreita entre a população e os vários conteúdos que compõem os museus”.
Relembra que “os museus são o natural destino final das coisas, representam a instituição a quem se confia aquilo que pertenceu a uma vida, aquilo que fez uma história particular ou contribuiu para a história que a todos diz respeito, reinventando a utilidades dessas mesmas coisas, agora, posicionadas ao nível do conhecimento e do saber que é colocado à disposição de todos”.