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ARTESANATO MADEIRENSE

Valorize, compre o que é nosso 07-01-2021 Turismo e Cultura
ARTESANATO MADEIRENSE

O Museu Etnográfico da Madeira  criou a  rubrica ONLINE, “ARTESANATO MADEIRENSE – Valorize, compre o que é NOSSO”, procurando contribuir, desta forma, para a sua recuperação. Recorrendo ao nosso património cultural, procuramos manter viva a nossa Identidade e alimentar a esperança, através da criatividade. Com a partilha de obras de artesanato, de produção regional, o museu pretende dar a conhecer os artesãos madeirenses e incentivar a população em geral, a comprar o que é NOSSO. Esta semana, divulgamos o figurado em cerâmica acrílica, de Maria Jaime F. Berenguer de Freitas. Indecisa, quando jovem, se deveria seguir Belas Artes ou o Magistério primário, acabou por optar pela segunda opção, mas o gosto pelas artes manteve-se ao longo de toda a sua vida e o figurado em barro acabou por ser uma paixão. Nos anos 90 do século passado decidiu criar as figuras para o seu presépio em barro, seco ao sol dando, de certo modo, início à sua atividade como ceramista, mas é com a descoberta da cerâmica acrílica que cerca de dez anos mais tarde dá uma maior continuidade a esta arte. Professora do ensino básico, é também ceramista, autodidata, e inspira-se na tradição para criar os seus “pastorinhos” e as suas miniaturas de “presépios de escadinha” ou de “rochinhas”, combinando tradição e inovação de uma forma harmoniosa e muito criativa. A identidade cultural do nosso povo é explorada minuciosamente, valorizada e divulgada nos seus “presépios de escadinha”, com as miniaturas das “searinhas”, os frutos da ilha ou a doçaria tradicional, dispostos ao longo dos degraus e que nos remetem para os sabores e odores da “festa”. A tradição é também salvaguardada no seu rico figurado de barro, trajado a rigor, com o qual reconstitui o nascimento do Menino na gruta, as oferendas ao Menino Jesus, ou mesmo as festas e romarias com as suas procissões religiosas, os seus “arraiais” e todos os rituais que o caraterizam. Ao longo do tempo foi inovando e criando presépios usando diferentes técnicas e utilizando e reutilizando diferentes materiais, que lhe servem de suporte, nomeadamente as pedras do calhau (seixos) ou as conchas das lapas.


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