No Telejornal, o governante disse acreditar que o mercado nacional será aquele que, em primeiro lugar, irá surgir na operação para o destino Madeira, não só pela proximidade como pelo trabalho que foi e continua a ser feito junto dos operadores nacionais, ao que se adiciona o facto da Região ter sido escolhida como o Destino Preferido pela Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.
Em relação aos demais mercados, Eduardo Jesus focou a questão dos transportes aéreos, o eixo central para fazer chegar turistas, e a importância que constitui a Madeira estar bem posicionada para o momento do lançamento.
O secretário regional falou ainda do relevo que o setor do Turismo tem para a economia regional, a representar 26% do PIB Regional, e, por isso mesmo, realçou a que o Governo Regional tem procurado criar mecanismos que possam minimizar o impacto da Covid-19. Neste âmbito, disse que existem quatro linhas de financiamento que têm sido divulgadas e apoiadas pelo Turismo de Portugal, com a banca envolvida. Linhas que abrangem todas as empresas e qualquer subsetor do setor do Turismo.
No entanto, o secretário regional acentuou que mais importante ainda são os apoios regionais. Um que já foi revelado, e que tem a ver com os trabalhadores da Categoria B, dos chamados recibos verdes, onde se incluem muitos dos profissionais deste setor, que estavam desprotegidos e que passam a ter o acesso a um IAS, no valor de 437€, pago pela Segurança Social, sendo que o Governo Regional assumiu, através do Orçamento da Região, a duplicação desse valor por intermédio do Instituto de Emprego da Madeira.
Eduardo Jesus falou igualmente de outra medida que considera ser ajustada, que se consubstancia num apoio que poderá converter-se em fundo perdido. “É aqui que a evolução dos apoios tem de chegar. O tamanho deste problema é tão grande que o endividamento não é a solução para substituir a receita não conseguida”, complementou adiantando que este pacote da Madeira é de 100 milhões de euros.
Mais referiu que a Madeira está a demonstrar claramente um distanciamento em relação à política nacional e uma maior preocupação com essa mesma ajuda ao setor.