Ao falar na abertura dos trabalhos, Eduardo Jesus realçou o caminho que tem sido feito com a APAVT e com os operadores em prol do destino, que sublinhou ter sido aprofundado em 2020. “Em conjunto temos procurado soluções”, reiterou.
Em relação ao corrente ano, o governante disse que existe “um grande desafio para o setor”, num “mundo de incertezas”, o que a seu ver acaba por “provocar o engenho de todos”.
Foi uma oportunidade ainda para relembrar o trabalho feito pela Madeira durante a pandemia e referir que as pessoas do setor do Turismo estão já a ser vacinadas na Região.
Recordou, por outro lado, o facto de a Madeira ter voltado a ser este ano 'Destino Preferido da APAVT', o que acontece pelo segundo ano consecutivo e que “jamais aconteceu que nenhum outro destino”.
Mais tarde, na Conferência de Imprensa, Eduardo Jesus perspetivou “um bom verão, dadas as circunstâncias, a partir do mercado nacional”.
Eduardo Jesus enumerou as várias medidas do Governo Regional de contenção da pandemia, desde a vacinação, ao corredor verde nos aeroportos e portos, declarando-se otimista quanto à oferta das companhias aéreas e dando como exemplo o caso da Jet 2 que anunciou mais uma nova operação. “Vamos contar com operações de nove bases de todo o território. Antes, tínhamos oito”, observou o presidente da Associação de Promoção da Madeira, adiantando que a companhia aérea está só à espera que o Reino Unido levante as restrições nas viagens para avançar com a programação.
Por outro lado, o Secretário Regional de Turismo lamentou que a TAP não esteja associada à operação turística nacional e que as tarifas praticadas pela companhia fomentem a falta de competitividade do destino.
“Isso é uma tecla que vamos continuar a bater. Tanto mais que a linha da Madeira é a mais rentável da TAP, depois das ligações internacionais à América latina. Ora, a Madeira não pode ser o mealheiro de uma companhia que precisa dos contribuintes nacionais para se manter viva, se este tarifário se mantiver”, concluiu.