Perante uma plateia com convidados do sector do turismo, concretamente da hotelaria e demais representantes do alojamento turístico, de agências de viagens de empresas marítimo turísticas, Eduardo Jesus mostrou-se satisfeito com a participação de todo o sector para este desidrato.
“Esta participação de todos é talvez o elemento mais fundamental de todo este processo. Querer certificar o destino, nesta perspetiva da sustentabilidade ambiental, económica, social e também cultural, não pode deixar ninguém de fora. E não é apenas uma participação para tomar conhecimento daquilo que se está a fazer, é uma participação para intervir”.
Nesta política de sustentabilidade, e uma vez criados os devidos grupos de trabalho e a devida recolha de contributos, o secretário regional adiantou que é intenção do Governo Regional certificar o Festival do Atlântico. “Certificar este evento e a seguir a esse todos os eventos. Procurando que o calendário dos eventos públicas siga esta caminhada e o padrão de desenvolvimento aqui definido”.
Durante a tarde houve igualmente oportunidade para a apresentação de casos de sucesso a nível nacional e internacional na área da sustentabilidade ligados ao sector do Turismo.
A sessão decorreu após o primeiro workshop, que assinalou o lançamento do processo, em fevereiro último, destinado aos representantes dos grupos de trabalho (Grupo Interno de Trabalho e os 4 Green Teams) e o conselho Consultivo da DMO (Destination Management Organization), que integram o projeto da responsabilidade da Secretaria Regional de Turismo e Cultura. Aquele workshop aconteceu na sequência da aprovação pelo Governo Regional, em janeiro último, da criação da estrutura de gestão da sustentabilidade, que tem por missão planear, analisar, coordenar, desenvolver e valorizar ações que visem, por via da qualificação, o desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira como destino turístico.
A Certificação conta com o apoio e assessoria do IPDT, sendo a EarthChecka entidade acreditada pelo Global Sustainable Tourism Council (GSTC) que irá certificar o destino.
A Madeira propôs-se cumprir os objetivos até ao final do ano, altura em que será feita uma auditoria, realizada por auditores externos e independentes, para rever os dados recolhidos durante o benchmark e todos os contributos, fruto da auscultação realizada a entidades públicas e privadas e stakeholders envolvidos no processo.